O país e a população angolana em geral têm estado a registar um alto nível de satisfação pelos resultados alcançados na prevenção e combate à pandemia da Covid-19, no quadro das medidas decretadas pelo governo desde que foram diagnosticados os primeiros casos de infecções, em Março de 2020.
Ao longo do tempo transcorrido, o país já viveu alguns períodos críticos, mas muito distantes dos quadros pandémicos dramáticos vividos em grande parte dos estados do mundo, onde o número de internamentos e mortes constituiu uma verdadeira tragédias.
Os decretos governamentais exarados ao longo destes dois anos conseguiram alcançar resultados francamente positivos e têm sido reconhecidos por diversos estados do mundo, com os quais Angola conseguiu obter parcerias, no sentido de elevar cada vez mais o nível da contenção da pandemia que já matou acima de cinco biliões de pessoas no planeta. Sinais de reconhecimento positivo também foram chegando da própria Organização Mundial da Saúde e, recentemente, a sua representante no país, Djamila Cabral, não teve dúvidas ao dizer que a redução drástica dos casos de Covid-19 em Angola deve-se, em primeiro lugar, às medidas de prevenção tomadas de imediato pelas autoridades sanitárias e ao aumento actual de pessoas imunizadas.
Em meados de fevereiro e dias antecedentes, Angola reportava regularmente zero casos de morte devido à Covid -19 e os casos de infecções registavam-se na ordem dos dois dígitos ou mesmo abaixo destes, ao contrário do que tinha acontecido entre fins de Dezembro (2021) e Janeiro, altura em que a variante Ómicron também elevou a fasquia dos números da pandemia à escala mundial.
Face à descida do número de casos de infecções e de mortes em Angola, a representante da OMS, Djamila Cabral, reconheceu e incentivou os esforços do governo para garantir uma cobertura vacinal com mais vigor contra a Covid-19 em todo o país , incluindo crianças e adultos em situação de risco.
No momento em que escrevíamos estas linhas, Angola figurava entre os países do mundo com menor taxa de letalidade a nível do continente africano, particularmente na região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).Este dado é óptimo para a economia, para a sociedade, para os empresários, para as populações do campo ou da cidade,enfim vamos todos e cada um começar a viver um período mais libertador, menos sufocante e confinado, mais bem dispostos a dormir e a acordar mais descansados.
Ainda que exista a preocupação com a implementaão generalizada das medidas de prevenção como o uso de máscaras, lavagem regular das mãos e mesmo de uma vacinação massiva mais eficaz, mormente nos locais mais recônditos do território, Angola situar-se-ia em Fevereiro, muito distante do quadro epidemiolóco de outros países da região, onde a taxa de letalidade alcançariam taxas muito acima dos 2 por cento.E porquê? Uma das razões é a vacinação. É que desde o início da campanha de vacinação contra a doença em Angola, foram administradas cerca de 16 milhões de doses, atingindo mais de seis milhões de pessoas com doses completas.
Todavia, no meio desta sucessão de dados, vão surgindo grupos de negacionistas, tal como acontece um pouco por todo o lado deste nosso mundo contraditório; pessoas que tentam influenciar negativamente outras, no sentido de sinalizarem o seu apego à negação permanente das evidências e provas de que a Ciência acertou, a vacinação é o caminho mais seguro para que o mundo saia de uma vez por todas das amarras da pandemia Covid -19 e provavelmente de outras estirpes do vírus Sars-Cov2 que venham a surgir.
Entretanto, estes negacionistas constituem uma minoria significativamente menor e cada vez menos actuante no país. Assim, vai crescendo o número dos que integram o “planeta dos vacinados” . Do outro lado, diminui a quantidade dos “extra-planetários”, pois vão, também eles, constatando o exemplo seguido por uma grande parte dos países predisposta a diminuir as medidas de gestão drástica da Covid -19, incluindo o abandono do uso das máscaras e a apresentação de certificados de vacinação. A receita para que se chegasse a este estádio foi vacinar, vacinar, vacinar; testar, testar, testar…
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