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fertilizantes a custo zero – fomento para agricultuta familiar

Escrito por figurasnegocios

Um grupo de 200 famílias camponesas do município do Cachiungo, província do Huambo, beneficiou de fertilizantes gratuitamente, para aumentar a produção de tubérculos, cereais e hortícolas na presente época agrícola 2023/2024.

Trata-se de uma tonelada e meia de fertilizantes adquiridos pela administração local, no quadro Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) que visa minimizar as dificuldades básicas enfrentadas pelas famílias vulneráveis, com o fomento da prática da agricultura nas comunidades.

Em declarações à imprensa, o administrador do Cachiungo, Paulo Moma, disse que com esta oferta os camponeses estarão em melhores condições de trabalhar a terra e no final desta época agrícola apresentarem resultados satisfatórios em diversos produtos de maior rendimento, para criarem segurança alimentar nas comunidades.

Indicou que as famílias beneficiárias foram seleccionadas em função do nível de vulnerabilidade, para terem a possibilidade de aumentarem as áreas de cultivo, principalmente nas baixas, onde podem apostar na produção de batata rena, doce e hortícolas diversas, que podem contribuir na melhoria da dieta alimentar nas comunidades.

Com uma extensão territorial de dois mil 947 quilómetros quadrados, o município do Cachiungo tem uma população estimada em 105 mil 733 habitantes, distribuídos pelas comunas de Chinhama, Chiumbo e Sede.

Reza a história que o nome Cachiungo tem como origem as cataratas ou quedas de águas junto do rio Kutato, que produziam um som cujo eco atraía os viajantes que iam em colunas, do Leste para Oeste e vice-versa, levando óleo de palma, borracha, sal e escravos.

Este som era denominado “Ochiungo”, em língua nacional Umbundu, derivando a denominação do morro Cachiungo, atribuído à vila em 1976, um ano depois da proclamação da Independência Nacional.

© Angop


Banco BAI atinge resultado líquido de 200 mil milhões de kwanzas

O Banco Angolano de Investimento (BAI) alcançou, em 2023, um resultado líquido de 200 mil milhões de kwanzas, mais 99 por cento em relação aos 100 mil milhões de kwanzas registados no ano anterior.

No mesmo período, essa instituição atingiu uma margem financeira de 201 mil milhões de kwanzas, mais 6% em comparação com os 188 mil milhões de kwanzas gerados no exercício homólogo anterior (2022).

Ao apresentar o balanço do ano findo, o presidente do Conselho Executivo (PCE) do BAI, Luís Lélis, sublinhou que o crescimento da margem financeira foi impulsionado pelo aumento dos juros de títulos e valores mobiliários e de créditos aos clientes.

O responsável especificou aos jornalistas que a margem complementar do banco foi de 191 mil milhões de kwanzas, o que representa um crescimento de 155% em relação aos 75 mil milhões de kwanzas do ano de 2022.

Em conferência de imprensa, Luís Lélis explicou que o crescimento registado reflecte o aumento dos resultados da negociação de instrumentos financeiros, bem como dos resultados da prestação de serviços financeiros.

Informou que o produto bancário do BAI totalizou 392 mil milhões de kwanzas, equivalente a um crescimento homólogo de 49 por cento, face aos 264 mil milhões de kwanzas do final de 2022, impulsionado pelo desempenho da margem complementar.

De acordo com o PCE , os resultados relevantes de 2023 são fruto do compromisso e dedicação dos colaboradores e confiança dos clientes.

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