Cultural

INHAMBANE REALIZOU FESTIVA DA “SURA”

Escrito por figurasnegocios

Bebida tradicional de Moçambique

Texto: Refinaldo Chilengue
“Sura” é uma bebida tradicional e afrodisíaca de Moçambique, muito abundante na província meridional de Inhambane, principalmente na época quente, altura em que os coqueiros geram mais ceiva. A mesma bebida serve também de ingrediente no fabrico dos famosos e deliciosos “bolinhos de sura”, que são comercializados nesta província chamada de “Terra da Boa gente” e “exportados” para outras regiões de Moçambique e em alguns países vizinhos onde se encontram alguns moçambicanos naturais do Sul e Centro deste país que é também conhecido como “Pérola do Índico”.

Com o intuito de lhe incutir um selo emblemático, no que ao turismo e cultura tange, um grupo de nativos entusiastas da província de Inhambane, região de Moçambique com um dos maiores índices de coqueiros – cerca de sete milhões de plantas – realizou no dia 09 de Abril o primeiro festival desta bebida, uma iniciativa que de imediato foi acarinhada pelas autoridades governamentais locais, que já se ofereceram para ajudar na organização dos próximos certames, que se pretendem anuais e a ocorrer no Verão e não em no Outono, como aconteceu este 2022.
O objectivo é acrescentar o festival de sura a outros eventos turístico-culturais que já se realizam em Inhambane, anualmente, o de Tofo e o M’saho, que se ocorrem na cidade de Inhambane e vila de Quissico em Zavala, respectivamente, movimentando centenas e, por vezes, milhares de pessoas de dentro e fora de Moçambique.

O Festival de Tofo é um evento que se realiza anualmente – entre os meses de Outubro e Dezembro – na famosa Praia de Tofo, basicamente para divulgar as potencialidades turísticas, culturais e gastronómicas de Inhambane e expor, promover e vender obras de a arte de artesãos desta província que é tida como a “catedral” do Turismo em Moçambique.

Já o Festival M’Saho acontece em Agosto, fundamentalmente para divulgar e homenagear a dança da timbila, ancestralmente chope, mas que desde 2005 foi elevada à categoria de património cultural mundial pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

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