. Kely Nascimento relembrou semelhanças que tinha com o pai e contou como tem sido desde sua morte, em 29 de Dezembro.
Um mês após a morte de Pelé, considerado o maior jogador de futebol do mundo, a filha Kely Nascimento fez uma homenagem ao pai nas redes sociais neste domingo (29). Pelé morreu aos 82 anos, em 29 de Dezembro, após ficar um mês internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, para reavaliação da quimioterapia contra um tumor de cólon e tratamento de uma infecção respiratória. O quadro se agravou no dia 21 de Dezembro, quando o boletim médico indicava “progressão oncológica”, com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.
O velório do rei do futebol ocorreu no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, e contou com a presença de amigos, torcedores, jogadores, ex-jogadores e autoridades, como o governador Tarcísio de Freitas e o presidente Lula.
O caixão foi coberto com uma bandeira do Brasil e saiu da Vila Belmiro por volta das 10h25. O cortejo foi feito em um carro do Corpo de Bombeiros. O sepultamento do corpo ocorreu em 3 de Janeiro, em um mausoléu do Memorial Necrópole Ecuménica, em Santos, no litoral de São Paulo.
Com fotos dos dois em momentos descontraídos e um texto, Kely relembrou na postagem as características que compartilhava com o pai. Ela o agradeceu pela família unida que tem e contou como tem sido a vida desde a morte.
“Um mês de muitas homenagens, muitos abraços apertados, muitas histórias contadas por pessoas desconhecidas de olhos lacrimejados, muita lembrança, muito choro e muita risada. Hoje e sempre, obrigada por ter dividido comigo nosso senso de humor, nossa cabeça enorme, nosso optimismo, nossa habilidade de tirar prazer das coisas simples da vida, nossa ética de trabalho, nosso amor de hotel, aeroporto e avião”, escreveu.
Recorde-se que antes de chegar à última morada, o corpo de Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, foi levado num percurso pelas ruas da cidade que o viu crescer para se tornar num gigante do futebol.
O cortejo fúnebre fez uma paragem de grande emoção frente à casa da sua mãe, Dona Celeste, que tem 100 anos e a quem não terá sido comunicada a morte do filho. Nas 24 horas que antecederam o funeral, cerca de 260 mil pessoas passaram pelo estádio Vila Belmiro, em Santos, para prestarem homenagem ao rei Pelé, entre os quais o recentemente empossado presidente do Brasil, Lula da Silva.
Aquele que é considerado por muitos o maior futebolista de sempre, vai ficar na memória do Brasil e do mundo. O município do Rio de Janeiro anunciou que a radial oeste que circunda o Maracanã, passará a chamar-se avenida Pelé.
Embora esperada, a sua morte causou um enorme choque e emoção. O governo brasileiro decretou três dias de luto nacional. Os restos mortais de Edson Arantes do Nascimento vão repousar no 9º andar do cemitério vertical de Santos, com vista para o Vila Belmiro, o estádio da equipa da sua vida.
(In G1,S.P.).
Para dupla de refugiados nigerianos no Reino Unido:
PELÉ FOI ÍCONE DA LUTA RACIAL
. Brasileiro era um dos raros negros a aparecer em destaque na TV britânica nos anos 1970
O nigeriano Geoff Ijomah acha graça da pergunta se Pelé (1940-2022) pode ser considerado um ícone da luta dos negros na sociedade. Para o psiquiatra de 57 anos, que vive em Lincoln, na Inglaterra, o histórico jogador brasileiro, que morreu no final do ano passado, era muito mais do que o de um atleta profissional.”Eu tenho um diploma médico porque Pelé me mostrou ser possível para um jovem negro que vivia em Glasgow na década de 1970 ter sucesso”, explica.
Por: Alex Sabino – G1, S.P.
Fotos: Arquivo F&N
“A influência que Pelé teve na minha vida foi enorme. Se você é uma criança negra que cresce fora do seu país, numa cultura diferente, precisa de exemplos que lhe mostrem até onde pode chegar. Ele se destacou sobre todos os outros. Sempre foi uma inspiração”, concorda o sindicalista Ude Joe-Adgwe, 55, também nascido na Nigéria. Ele se mudou para o Reino Unido com a família quando era criança.
Após a morte do Rei, no último dia 29, eles se lembraram do esforço que fizeram para conhecê-lo. Pagaram cerca de 900 libras (cerca de R$ 5.600 pela cotação actual) para participar de um evento no Crowne Plaza Hotel, em Glasgow, na Escócia, em Setembro de 2016.
Os dois queriam contar ao camisa 10 a importância que ele teve em suas vidas. “Pelé foi humilde, atencioso e me passou a imagem de ser alguém muito simples. Mas não havia tempo para conversar”, constata Ijomah.
Ijomah e Adgwe nasceram na Nigéria na região de Biafra, que tinha pretensões de ser um Estado independente, o que desencadeou uma guerra civil entre Maio de 1967 e Janeiro de 1970. A Guerra de Biafra, como ficou conhecida, está marcada na mitologia da carreira de Pelé.
Uma excursão do Santos pela região em 1969 teria provocado a paralisação do conflito. Segundo essa versão, Pelé interrompeu a guerra, o que teria feito com que Pelé interrompesse uma guerra por alguns dias. Controversa, a versão não é corroborada por pesquisadores do assunto.
As famílias dos dois nigerianos estavam no Reino Unido quando estourou o conflito e não puderam voltar.
“A Copa do Mundo de 1970 teve um impacto enorme na minha vida. Foi a primeira vez que vimos futebol na TV em cores. E a imagem de Pelé se destacava”, diz Ijomah.
Ele recorda que, nas emissoras do Reino Unido naquela década, não apareciam em destaques muitos desportistas negros tendo sucesso. Eram Pelé e mais um.
“Também havia Muhammad Ali, mas sem o mesmo destaque de Pelé”, completa. “Era raro ver jogos internacionais no Reino Unido e em outros países da Europa. A excepção era Pelé. Ele era sempre o principal nome”, ressalta Ude Joe-Adgwe.
Para a comunidade de refugiados na Escócia, as pessoas com que conviviam Adgwe e Ijomah, o Rei do futebol era mais do que a imagem de um negro capaz de ser superastro no esporte mais popular do mundo.
Ele era destaque em uma época anterior ao Ato de Relações de Raça, lei decretada pelo governo britânico em 1976 para conter a discriminação racial. Até então, eram comuns placas em bares e restaurantes avisando sobre a proibição da entrada de diferentes etnias. Aquilo não era crime.
Os dois nigerianos viram várias vezes placas que diziam ser proibida a entrada de “irlandeses, negros e cachorros”. O pano de fundo era a tensão da região nas décadas de 1970 e 1980. O primeiro negro a ser convocado para a selecção inglesa foi o lateral Viv Anderson, do Nottingham Forest. Isso ocorreu apenas em 1978. Mesmo depois disso, atletas negros que conseguiram chamar a atenção, como o ponta John Barnes, eram alvos de constantes ataques raciais nos estádios.
Ijomah e Adgwe receberam com surpresa a morte de Pelé. Sabiam que ele estava no hospital, mas acreditavam que sairia. As homenagens na imprensa britânica e entre torcedores mostrou, inclusive para os mais jovens que jamais viram o brasileiro em campo, o seu lugar na história.
“Já tinha ouvido que Pelé nunca jogou na Europa, nunca jogou no Reino Unido… Mas, quando morreu, foi muito significativo. As gerações mais novas viram. Meus sobrinhos perceberam e me disseram: ‘Ah, isso foi o Pelé!’. Foi como se o rei da Inglaterra tivesse morrido”, constata Ijomah.
Opinião
PELÉ SERÁ SEMPRE O FUTEBOLISTA MAIS IMPORTANTE DA HISTÓRIA ?
De uns tempos para cá, antes mesmo da inédita conquista da Copa do Mundo, virou moda entre os fãs mais apaixonados de Lionel Messi chamar o camisa 10 argentino de GOAT, sigla em inglês para “melhor de todos os tempos”.
Por: Rafael Reis *
É até natural que as novas gerações tratem como maior craque que já passou pelos relvados de futebol alguém que tiveram a honra de ver semanalmente desfilando seu talento em grandes jogadas, dribles históricos e golos decisivos.
Mas, independente do tamanho da bola jogada por Messi e do que ele ainda faça nos anos finais da sua carreira, o meia-atacante do Paris Saint-Germain jamais poderá ser chamado de “jogador mais importante de todos os tempos”.
Esse posto pertence pelo menos desde a década de 1970 (e continuará pertencendo enquanto houver seres humanos correndo atrás de um objecto redondo e tentando chutá-lo para dentro de uma estrutura formada por três traves) a Pelé.
O Rei do Futebol, que morreu (…) aos 82 anos, em decorrência de complicações de um câncer no cólon identificado em 2021, não ganhou esse apelido à toa.
Se não fosse Pelé, o futebol provavelmente jamais teria se transformando no desporto mais popular do planeta e em um fenómeno que move o coração de multidões espalhadas por todos os cantos da Terra.
A história de sucesso de Edson Arantes do Nascimento, o mineiro de Três Corações que adoptou Santos como lar e conquistou nada menos que três títulos mundiais vestindo o número 10 da selecção brasileira, é a própria história de sucesso da modalidade.
Antes do surgimento de Pelé, o futebol só era verdadeiramente um desporto de massa na Europa e em parte da América do Sul (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai). Em outras regiões, ele até era praticado, mas não tinha essa magnitude de febre popular.
Só que, a partir do momento em que o mundo descobriu o craque brasileiro, tudo mudou.
Ao lado dos seus companheiros do Santos, clube que defendeu durante a maior parte da carreira, Pelé excursionou pelo planeta inteiro. Por onde passou, deixou fãs incrédulos com o que era capaz de fazer com a bola nos pés e converteu pessoas que não nutriam nenhum tipo de sentimento especial pelo futebol em fãs incondicionais do jogo.
O “efeito Pelé” foi imenso no mundo todo, mas alcançou um patamar ainda maior na África. Afinal, em uma época em que as referências negras de sucesso podiam ser contadas nos dedos das mãos, o brasileiro virou uma fonte de inspiração inesgotável para milhões e o futebol, uma plataforma onde a cor da pele pouco importava.
Nos últimos anos da sua trajectória nos relvados, quando parecia que já havia atingido todos os públicos possíveis, o maior jogador de futebol da história deu sua última contribuição para a construção da modalidade que conhecemos hoje ao desbravar o mercado norte-americano.
As três temporadas em que jogou no New York Cosmos ajudaram a cunhar a ideia de que o desporto é também um grande entretenimento que pode ser explorado comercialmente e gerar muito, mas muito dinheiro mesmo.
O tamanho actual da Copa do Mundo, da Liga dos Campeões da Europa e dos campeonatos nacionais do Velho Continente são resultados directos desse conceito que o Rei se permitiu desenvolver.
Sim, Pelé precisa também ser lembrado por tudo que fez dentro de campo (os mais de 1.000 gols, a transformação do Santos em uma máquina quase imbatível, os três títulos mundiais). Mas esses feitos até podem ser igualados ou superados.
Só que sua real importância é independente desses feitos “humanos”. A face transcendental do camisa 10 pode ser resumida em apenas uma frase: “existia um futebol antes de Pelé e existe um outro futebol depois de Pelé”. * In (UOL)
** Este texto não reflecte, necessariamente, a opinião do UOL
Pelé:
A HERANÇA DO REI DO FUTEBOL
. Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé, nascido em 1940, é um ex-jogador de futebol e empresário brasileiro. Natural de Três Corações, em Minas Gerais, é considerado o rei do futebol e um dos maiores atletas de todos os tempos..
. De origem simples, Pelé e a família se mudaram para Bauru, em São Paulo, quando o ex-jogador ainda era criança. Nesse período, o atleta ajudava a família trabalhando em lojas da região.
. Filho de jogador de futebol, Pelé aprendeu a praticar o desporto com o pai. Talentoso, começou a carreira ainda na infância jogando no infanto- juvenil do Bauru Atlético Clube.
. Em 1956, Pelé recebeu uma proposta para jogar, oficialmente, no Bangu Atlético Clube. Contudo, recusou por causa de Celeste, mãe do atleta, que não queria que o filho fosse para a “cidade grande”. O técnico do atleta, então, sugeriu que ele fosse para o Santos Futebol Clube, onde o jogador permaneceu por anos e se tornou um verdadeiro astro.
. No primeiro jogo oficial pelo clube, Pelé fez dois golos contra o Corinthians. O feito fez com que o iniciante conquistasse holofotes. Contudo, foi após o torneio Rio-São Paulo em 1957 que o atleta se tornou nacionalmente conhecido.
. No fim do torneio, Pelé foi convocado para jogar na Selecção. Como consequência, o Santos se antecipou e o fez titular e dono da camisa de número 10. Durante esse período, o empresário se tornou o artilheiro do Campeonato Paulista de 1957, com 17 golos.
. Em 1958, Pelé se destacou na partida do Santos contra o América. O desempenho rendeu a ele a alcunha de “Rei”, que o acompanha desde então.
. Em 1974, Pelé realizou o último jogo pelo Santos. Durante a passagem pelo clube, conquistou diversos títulos e prémios: foi bicampeão da Taça Libertadores da América, bicampeão mundial de interclubes, campeão da Taça de Prata, campeão da Taça Brasil (cinco vezes) e campeão do torneio Roberto Gomes Pedrosa/Rio-São Paulo (quatro vezes.
. Assim como no Santos, Pelé também vestiu a camisa de número 10 na Selecção Brasileira, que se tornou marca do jogador. Pelo desempenho que tinha em quadra, em 1962 já era considerado o melhor do mundo.
. Em 1970, durante a Copa do Mundo, Pelé protagonizou alguns dos lances mais bonitos da história do futebol. Em 1971, no entanto, decidiu se aposentar da Selecção.
. Em 1975, tornou-se jogador do New York Cosmos. Durante a passagem pelo clube, o atleta marcou 63 golos em 108 jogos. Em 1977, conquistou o Campeonato da Liga Americana – NASL e, tempos depois, deixou a equipa.
. Pelé aposentou-se oficialmente do futebol em 1977, logo após a saída do New York Cosmos.
. Durante a carreira, conquistou três Copas do Mundo, foi considerado o jogador do século pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). Também ganhou o Prémio Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional; foi sete vezes o melhor jogador do mundo pela FIFA, entre outros.
. Em Novembro, o Rei foi internado novamente para uma reavaliação quimioterápica no Hospital Albert Einstein.
. Para além do futebol, Pelé já actuou em diferentes filmes, documentários e telenovelas. Já lançou autobiografias e recebeu até mesmo o título honorário de Cavaleiro do Império Britânico da rainha Isabel II, numa investidura no Palácio de Buckingham.
. Pelé já se relacionou com a apresentadora Xuxa Meneghel, foi casado três vezes e é pai de Kelly Cristina, Jennifer, Edinho, Joshua, Celeste, Flávia Kutz e Sandra Regina Machado, que faleceu em 2006. As duas últimas precisaram entrar na Justiça para que o jogador reconhecesse a paternidade.
. Em 2019, Pelé precisou ser internado para tratar uma infecção urinária. Em Setembro de 2021, o jogador anunciou que estava com tumor no cólon e seria submetido a uma cirurgia para retirá-lo.
. Pelé também estava em tratamento quimioterápico para tratar um tumor no intestino, um no fígado e o início de um no pulmão, de acordo com reportagem da ESPN. Devido à situação frágil, ele seguiu sendo monitorado de perto.
. Considerado uma lenda do futebol mundial, Pelé conquistou diversos títulos e prémios, dentre eles, três Copas do Mundo. Segundo publicação da Forbes, em 2014, a fortuna do Rei cresceu US$ 15 milhões, aproximadamente R$ 79 milhões. À época, a revista colocou Pelé na lista dos 10 atletas aposentados mais bem sucedidos do mundo. Não há informações oficiais sobre a fortuna dele actualmente.
. Ao longo da carreira, o futebolista actuou profissionalmente apenas em dois clubes: o Santos Futebol Clube, de 1956 a 1974, e o New York Cosmos, de 1975 a 1977. Em 1961, no auge da trajectória, o salário de Pelé veio à tona nas páginas dos jornais: Cr$ 2 milhões, o equivalente a R$ 70 mil nos dias actuais.
. Se jogasse hoje, de acordo com estimativas da Forbes, o santista seria o jogador mais bem pago do mundo, com salário anual de US$ 223 milhões, cerca de R$ 1,1 bilhão. Para chegar ao montante, a revista realizou uma comparação entre Pelé e os quatro principais e mais valiosos craques da actualidade: o argentino Lionel Messi, o português Cristiano Ronaldo, o brasileiro Neymar e o francês Mbappé.
HERDEIROS
Desde 2016, Pelé é casado com Márcia Aoki. Ele teve outras duas esposas: Rosemeri Cholbi, com quem esteve junto entre 1966 e 1982, e Assíria Nascimento, com quem foi casado de 1994 a 2008.
Pelé teve sete filhos, seis reconhecidos por ele. Sandra Machado, falecida em 2014 em razão de um câncer, nunca teve vínculo afectivo com o futebolista. No entanto, a paternidade da moça, fruto de um relacionamento extraconjugal do desportista com a doméstica Anisia Machado, foi reconhecida pela Justiça. Eis os herdeiros de Pelé: Kely Cristina (filha); Edinho (filho); Jennifer (filha); Sandra (filha já falecida); Flávia (filha); Joshua (filho); Celeste (filha) e Márcia Aoki (esposa).
Os filhos de Pelé têm idades entre 55 e 26 anos. Joshua e Celeste, os mais novos do clã, são gêmeos. Edinho seguiu os passos do pai no futebol, mas actuou como goleiro. Hoje, aos 52 anos, é treinador do Londrina, clube que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Joshua, o outro filho homem do Rei, também tentou a sorte nos campos e chegou a passar pelo time sub-20 do Santos. Actualmente, vive nos Estados Unidos e trabalha com a parte de fisiologia no mundo do desporto.
Pelé não se recusou a reconhecer a paternidade apenas de Sandra. Flávia, de 54 anos, também fruto de uma relação extraconjugal do Rei do Futebol, só foi reconhecida publicamente em 2002, aos 34 anos. Ela sabia quem era o pai desde os 18. Ao contrário da irmã, entretanto, a fisioterapeuta conseguiu construir uma relação com o progenitor, ficando ao seu lado nos últimos dias de internação. Antes de falecer, o craque passou um mês no hospital Albert Einstein, em São Paulo, travando uma luta contra a doença.
Deixe um comentário