Economia & Negócios

SONANGOL PROJECTA ALIENAÇÃO DE ACÇÕES NUMA PRAÇA INTERNACIONAL

Escrito por figurasnegocios

De acordo com Sebastião Gaspar Martins, está concluído o diagnóstico da empresa e definido o roteiro necessário para o processo de cotação da empresa em bolsa até um total de trinta por cento.

O PCA adiantou que a “estratégia do IPO passa também, numa primeira fase, por abrir o capital na bolsa nacional BODIVA e posteriormente numa bolsa internacional.

A Sonangol está em contacto com vários bancos de investimento e instituições financeiras nos principais mercados de capital que demonstram um forte interesse em participar e apoiar a empresa no processo de listagem. A emissão de  150 milhões de dólares de dívida obrigacionista que está a ser lançada na BODIVA servirá igualmente de ensaio à exigência de preparação de um prospecto, embora com exigências menos rigorosa comparado a um IPO”.

A Sonangol tem um capital social de 12 mil milhões de dólares e realiza-se estudos sobre a valorização que estão a ser actualizados com o apoio de consultores especializados.”

Importa realçar que o capital social reflecte apenas o montante investido pelo accionista, o Estado, ao longo dos anos sem ter em conta a Projecção da valorização da empresa no futuro”.

A Sonangol tem um capital social de 12 mil milhões de dólares e realiza-se estudos sobre a valorização que estão a ser actualizados com o apoio de consultores especializados.

A Sonangol vai divulgar os seus resultados de 2022 em Fevereiro e Sebastião Martins vê indicadores mantendo “a tendência de melhoria depois de o lucro líquido ter subido 152 por cento, para 2,1 mil milhões de dólares, em 2021, revertendo perdas anteriores e atingindo o melhor resultado em oito anos.

Sonangol no Banco Millennium BCP – A Sonangol admite a possibilidade de fusões no Banco Comercial Português (BCP), admitiu Sebastião Martins quando questionado sobre a união entre o BCP e o Novo Banco que o governador do Banco de Portugal considerou que traria “sinergias benéficas”.

“Acreditamos que a medida em que qualquer movimento de fusão reforce a nossa  posição no que diz respeito ao aumento de vantagens competitivas e diversificação do risco, vamos continuar a prestar atenção ao comportamento dos mercados e as nossas decisões serão baseadas em avaliações a serem feitas antes de qualquer movimento. Acreditamos sim, que uma potencial fusão do Banco Millennium BCP deverá ser com outra instituição que promova o aumento do valor do banco e melhore as suas cotações na bolsa”, pontualizou Sebastião Martins, PCA da Sonangol que detém 19,49 por cento do capital do BCP, abaixo apenas dos 29,95 por cento detidos pelo grupo chinês Fosun.

Recorde-se que a Sonangol detém participações no Millennium BCP e na Galp, petrolífera portuguesa por interesses estratégicos, como considerou Gaspar Martins.

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