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Carolina Cerqueira MENTORA DA RECONCILIAÇÃO NO PARLAMENTO

Escrito por figurasnegocios

Na história política de Angola, Carolina Cerqueira, Presidente da Assembleia Nacional, é referenciada como mentora do “arranjo” entre os deputados das bancadas do MPLA e da UNITA conciliarem sobre a formação da mesa da presidência do hemiciclo. Explique – se: após as eleições gerais, o MPLA ganhou seguido da Unita e decorridos quatro meses de trabalho na Assembleia, os deputados sob o comando de Adalberto Costa Júnior, não estavam na Mesa da presidência, prática regulamentada desde há muito tempo. Os deputados do MPLA não permitiram que tal acontecesse e Carolina Cerqueira “repôs a legalidade”, fruto da sua já longa experiência política, sobretudo pela sua grande capacidade de negociação.


Intrigas políticas à parte, Carolina Cerqueira, a primeira mulher que dirige a Assembleia Nacional, burilou os seus papéis, conversou com os presidentes das bancadas desavindos e organizou um plenário para redefinir a Mesa presidencial do Parlamento.

Jornalista de profissão, Carolina Cerqueira funcionou na RNA e depois esteve na OMA, organização feminina do MPLA e depois foi nomeada ao cargo de directora de quadros do seu partido e daí o guindar na governação. Primeiro, na governação de Eduardo dos Santos foi Ministra da Cultura, depois da Comunicação Social e com a presidência de João Lourenço, Carolina Cerqueira foi catapultada como Ministra de Estado para a área Social . Agora, ela, depois das eleições gerais que o MPLA ganhou, foi eleita como Presidente da Assembleia Nacional, a primeira mulher que dirige o órgão legislativo de Angola.

“A partir de hoje, a Casa da Democracia está institucionalmente completa quanto aos seus órgãos para trabalhar de forma coesão em nome do interesse nacional” – assumiu Carolina Cerqueira para  afirmar que “a eleição por unanimidade da Mesa do Parlamento, demonstrou ser possível encontrar um denominador comum entre os partidos políticos, prevalecendo sempre o bom senso, moderação e a responsabilidade.”

É dela a seguinte frase: ”Os cidadãos esperam um Parlamento mais disponível, presente e que seja de todos os angolanos”.

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