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SENEGAL VENCE O EGIPTO E SAGRA-SE CAMPEÃO AFRICANO

Escrito por figurasnegocios
Foi mais feliz no desempate por pontapés da marca de grandes penalidades

O Senegal é o grande vencedor da CAN2021, Taça de África das Nações, disputada nos Camarões um ano depois do que estava previsto, depois de vencer Egipto, orientado pelo português Carlos Queiroz, no desempate por pontapés de grandes penalidades, após um nulo ao fim de 120 minutos.

Num jogo que tinha a curiosidade de colocar frente a frente dois astros do Liverpool, um deles esteve em evidência logo a abrir. Sadio Mané foi derrubado na grande área egípcia aos sete minutos e encarregou-se ele mesmo da conversão do respetivo penálti, mas viu Gabaski, guarda-redes do Egipto, defender. Depois, foi Mohamed Salah a aparecer no jogo para ver o outro guarda-redes, Edouard Mendy, negar-lhe também o golo com uma grande defesa.

O equilíbrio prosseguiu na segunda parte, com oportunidades junto das duas balizas, embora com ascendente do Senegal na parte final da partida. O resultado, esse, contudo, teimava em não mexer e o jogo foi para prolongamento, onde o cansaço tomou conta dos jogadores.


MANÉ FOI VILÃO E HERÓI

Foi só através do desempate por grandes penalidades que foi encontrado o vencedor desta 33.ª edição do Campeonato Africano das Nações, com o inevitável Sadio Mané a cobrar o pontapé decisivo que fez os Leões de Teranga subir ao céu do futebol africano pela primeira vez.

Depois de ser finalista vencido em 2002 e 2019, à terceira foi de vez e o Senegal sagrou-se campeão continental ante um Egipto que mostrou poucos argumentos ofensivos durante os 120’ e que contou com enorme exibição de Gabalski entre os postes para manter o nulo no marcador.

O Senegal dispôs de uma grande penalidade logo aos 7 minutos, mas o guarda-redes egipcío superiorizou-se a Sadio Mané e voltou a ser decisivo no prolongamento ao negar em duas ocasiões o golo a Dieng.

Carlos Queiroz, castigado, assistiu ao jogo a partir da bancada, em comunicação com o banco, mas não conseguiu conduzir os faraós ao oitavo título na prova e falhou a possibilidade de ser o terceiro treinador português, depois de Nelo Vingada (campeão asiático em 1996) e Fernando Santos (campeão europeu em 2016), a conquistar um título continental.

Sadio Mané, que tinha falhado a grande penalidade aos 7 minutos, acabaria por ser o herói ao bater o remate decisivo no desempate por penáltis.

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