O grupo dos sete países mais ricos do mundo está reunido na Alemanha para afinar parcerias e criar soluções para os desafios económicos globais decorrentes da guerra na Ucrânia. Da parte dos EUA, Joe Biden anunciou que o conjunto vai mobilizar 568 mil milhões de euros para investir nos países em desenvolvimento, com a sustentabilidade no centro das preocupações.
No discurso de abertura da cimeira, no dia 26, o presidente dos Estados Unidos indica que “o mundo inteiro está a sentir o impacto da guerra brutal da Rússia na Ucrânia e nos nossos mercados de energia. avançar com um programa nos países em desenvolvimento”, pelo que é necessário um “esforço mundial para investir em projetos transformadores de energia limpa para garantir que a infraestrutura crítica seja resiliente às mudanças climáticas”.
Nesse âmbito, os Estados Unidos da América participaram nas negociações de uma parceria entre duas empresas norte-americanas e o governo de Angola, para o investimento de dois mil milhões de dólares na construção de novos projetos solares no país africano. O governante sublinhou como esta nova parceria “vai ajudar Angola a cumprir as suas metas climáticas e necessidades energéticas”.
A moeda de troca será a abertura de novos mercados para as empresas tecnológicas norte-americanas em Angola, que poderá deixar a porta aberta para outros mercados africanos.
“Quero deixar claro que não se trata de ajuda ou caridade, é um investimento que trará retorno para todos, incluindo para o povo americano e para o povo de todas as nossas nações”, realçou Biden no discurso para os restantes líderes. O plano de investimento de praticamente 600 mil milhões de euros centra-se em áreas como saúde e segurança sanitária, conectividade digital, igualdade de género, segurança climática e energética.
O plano de macroinfraestruturas foi proposto por Biden na cimeira do G7 no ano passado, que decorreu no Reino Unido.
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