Ponto de Ordem

GOVERNO À DERIVA

Victor Aleixo
victoraleixo12@gmail.com

Faltando pouco tempo para terminar o seu segundo mandato, sinceramente não compreendo a ação e a dinâmica do governo de João Lourenço que mete o corpo  nas pernas toda hora e momentos. Não se compreende os seus membros, ministros de Estado, Secretários de Estado e vice-ministros fundamentalmente, actuam como responsáveis sozinho mas não componentes de uma equipa ministerial unida e compacta.

Por exemplo, o Ministro de Estado fala de se acabar a importação de tudo que produzimos na agroindústria mas alguns dizem que Angola não é capaz de produzir nada de nada. Aliás, não olham ou fingem não saber o histórico de produção familiar e empresarial de Angola na agroindústria, na indústria ligeira e pesada, como o milho, feijão, trigo, etc, de frutas e legumes, de calçados, de têxteis, de tanques de água e de fibrocimentos, de montagens de carros inclusivamente.

Na verdade, não foi somente no período colonial mas também na primeira República que Angola produziu desde frutas ao contraplacado de madeiras e óleo alimentar. Perguntem ao Justino Fernandes, ao Carlos Ferreira, ao Rogério Ferreira e o José Severino, que foram gestores das indústrias, ao Isaac dos Anjos, ao Aderito Fernandes, da Agricultura, da indústria de sal inclusive.Tinhamos zonas econômicas, como a de Luanda, de Benguela, do Huambo, Huíla, Cabinda, Uíge e Namibe, para além de cada Província terem indústrias locais.

No final do governo do finado Eduardo dos Santos e no governo de João Lourenço, com a capa de estarmos em guerra fraticida, alguns governantes chamaram estrangeiros, preferencialmente em libaneses e indianos com capa de europeus ou americanos para dirigirem empresas comerciais de alimentos fundamentalmente aproveitando para destruir algumas fábricas, como têxteis e padarias, como a Kaxikane que era a maior de África, como afirmaram-nos.

E daí que o governo de João Lourenço encetou contactos com o FMI e Banco Mundial para o programa de governação que permitiu de troca da moeda deslizante, o aumento dos combustíveis e outras medidas que surtiu a fome e desgraça da população. Ademais, o País estagnou por causa da in governação de ministros, secretários de Estado e vice-Ministros que não Obedecem as orientações do seu patrão, que é o Povo.

 

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