Economia & Negócios

PREVISÃO DE CRESCIMENTO REVISTA EM ALTA NA UNIÃO EUROPEIA E ZONA EURO

Escrito por figurasnegocios

A Comissão Europeia (CE) espera uma melhoria do crescimento económico, para este ano e próximo, tanto para a Zona Euro quanto para o conjunto da União Europeia. Ainda assim, trata-se dum desempenho ligeiramente mais favorável.


De acordo com a CE, o espaço da moeda única irá registar um crescimento de 1,1%, este ano, e 1,6%, em 2024. Para a totalidade do bloco europeu, estima num progresso de 1%, em 2023, e de 1,7%, no próximo ano.

Na previsão de Fevereiro, o executivo europeu estabeleceu, para este ano, um avanço de 0,9% na Eurolândia e de 1% na UE na globalidade. Para o 2024, cálculo fora de 1,5% e de 1,6%, respectivamente.

Quanto à realidade, ou previsão dos números referente a períodos passados, os dados não são tão animadores. Na sua segunda estimativa rápida, o Eurostat não indica números claramente positivos.

O crescimento económico na União Europeia desiludiu no primeiro trimestre, ficando abaixo das expectativas do Eurostat. O organismo estatístico europeu aponta para uma subida de 0,2% no primeiro trimestre, face aos últimos três meses de 2022. Já na Zona Euro estabelece em 0,1%, ou seja manteve a previsão. Em termos homólogos, avançou 1,2% no conjunto dos 27 países e 1,3% na Eurolândia.

No primeiro trimestre, em termos homólogos, a economia europeia registou uma melhor performance face a dos Estados Unidos. Segundo dados do Eurostat, tanto na Zona Euro como no conjunto do bloco europeu, o avanço foi de 1,3% Nos EUA foi de 1,1%.

Quanto ao emprego, o Eurostat informou que o número de pessoas empregadas avançou 0,6%, quer na UE quer na Zona Euro, no primeiro trimestre deste ano face aos últimos três meses de 2022.

O grande desafio que se coloca aos países do euro é a inflação. O Banco Central Europeu anunciou que irá seguir uma política monetária que trave a aceleração do índice de preços no consumidor.

O Eurostat informou que, em Abril, a inflação se estabeleceu em 7% na Zona Euro. Este valor representa uma décima mais face a Março. Esta performance interrompe o período de cinco meses em que vinha a desacelerar. No mesmo mês de 2022, fixara-se em 7,4%. O organismo estatístico europeu revelou que, no conjunto dos 27 Estados, o índice de preços no consumidor recuou de 8,3% para 8,1%. Assim igualou o verificado um ano antes.

Estes números estão distantes do nível desejado pelo Banco Central Europeu, que aponta para os 2%. Por isso, a instituição de Frankfurt deverá mexer nas taxas de juro. Assim aconteceu no início de Maio, quando valorizou 25 pontos base.

Paralelamente, o BCE alertou para a necessidade de cuidado com fugas de informação anónimas. Os economistas desta instituição investigaram 368 situações, entre 2002 e 2021. A situação tem abrandado desde 2020.

Na sua newsletter é referido que essas fugas não fornecem informações fiáveis sobre as próximas decisões de política monetária. «As fugas de informação, após as reuniões [do Conselho do BCE] podem enfraquecer os efeitos dos anúncios oficiais de política monetária do BCE».


REINO UNIDO
EM PROGRESSÃO

De acordo com a CE, o espaço da moeda única irá registar um crescimento de 1,1%, este ano, e 1,6%, em 2024. Para a totalidade do bloco europeu, estima num progresso de 1%, em 2023, e de 1,7%, no próximo ano.

Na previsão de Fevereiro, o executivo europeu estabeleceu, para este ano, um avanço de 0,9% na Eurolândia e de 1% na UE na globalidade. Para o 2024, cálculo fora de 1,5% e de 1,6%, respectivamente.

Quanto à realidade, ou previsão dos números referente a períodos passados, os dados não são tão animadores. Na sua segunda estimativa rápida, o Eurostat não indica números claramente positivos.

O crescimento económico na União Europeia desiludiu no primeiro trimestre, ficando abaixo das expectativas do Eurostat. O organismo estatístico europeu aponta para uma subida de 0,2% no primeiro trimestre, face aos últimos três meses de 2022. Já na Zona Euro estabelece em 0,1%, ou seja manteve a previsão. Em termos homólogos, avançou 1,2% no conjunto dos 27 países e 1,3% na Eurolândia.

No primeiro trimestre, em termos homólogos, a economia europeia registou uma melhor performance face a dos Estados Unidos. Segundo dados do Eurostat, tanto na Zona Euro como no conjunto do bloco europeu, o avanço foi de 1,3% Nos EUA foi de 1,1%.

Quanto ao emprego, o Eurostat informou que o número de pessoas empregadas avançou 0,6%, quer na UE quer na Zona Euro, no primeiro trimestre deste ano face aos últimos três meses de 2022.

O grande desafio que se coloca aos países do euro é a inflação. O Banco Central Europeu anunciou que irá seguir uma política monetária que trave a aceleração do índice de preços no consumidor.

O Eurostat informou que, em Abril, a inflação se estabeleceu em 7% na Zona Euro. Este valor representa uma décima mais face a Março. Esta performance interrompe o período de cinco meses em que vinha a desacelerar. No mesmo mês de 2022, fixara-se em 7,4%. O organismo estatístico europeu revelou que, no conjunto dos 27 Estados, o índice de preços no consumidor recuou de 8,3% para 8,1%. Assim igualou o verificado um ano antes.

Estes números estão distantes do nível desejado pelo Banco Central Europeu, que aponta para os 2%. Por isso, a instituição de Frankfurt deverá mexer nas taxas de juro. Assim aconteceu no início de Maio, quando valorizou 25 pontos base.

Paralelamente, o BCE alertou para a necessidade de cuidado com fugas de informação anónimas. Os economistas desta instituição investigaram 368 situações, entre 2002 e 2021. A situação tem abrandado desde 2020.

Na sua newsletter é referido que essas fugas não fornecem informações fiáveis sobre as próximas decisões de política monetária. «As fugas de informação, após as reuniões [do Conselho do BCE] podem enfraquecer os efeitos dos anúncios oficiais de política monetária do BCE».

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