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Final da Copa do Qatar imprópria para cardíacos: ARGENTINA GANHA O CAMPEONATO NO MUNDIAL DE MESSI

Escrito por figurasnegocios

A Argentina venceu no passado dia 20 de Dezembro o seu terceiro mundial, e primeiro na “era” Lionel Messi, ao vencer a França nos penáltis, numa espectacular final que chegou empatada 3-3 ao fim dos 120 minutos. Os sul-americanos, que repetiram 1978 e 1986, foram bem melhores durante muito mais tempo, mas cometeram erros individuais que permitiram aos gauleses forçar o prolongamento, primeiro, e depois, a “lotaria”.

Lionel Messi, aos 23 minutos, de grande penalidade, e Ángel Di María – grande ‘estrela’ da final até ser substituído -, aos 36, deram uma prematura vantagem aos ‘albi-celestes’, que a foram ‘arrastando’ com todo o mérito pelo jogo fora. Uma falha de Otamendi, a primeira relevante em toda a prova, deu, porém, um penálti à França, que Kylian Mbappé, até aí ‘ausente’ do jogo, não desperdiçou, para, um minuto volvido, restabelecer a igualdade, com um grande ‘tiro’.

Lionel Messi ainda poderia ter resolvido sobre a ‘buzina’, aos 90+7 minutos, mas acabou, aos 108, por dar nova vantagem aos sul-americanos, que Mbappé voltou a ‘anular’, aos 118, selando o ‘hat-trick’ em novo penálti, este ‘oferecido’ por Montiel.Numa parte final de prolongamento imprópria para cardíacos, a França podia ter chegado ao quarto golo, mas Emiliano Martínez parou o remate de Kolo Muani, para, do lado contrário, Lautaro Martínez também falhar.

A final acabou por se resolver nos penáltis, com Mbappé e Messi a marcarem os primeiros e Emiliano Martínez, sempre ele, a parar o segundo dos gauleses, de Coman. Depois, Dybala deu vantagem à Argentina e Tchouaméni atirou ao lado. Paredes também marcou, como Kolo Muani, para Montiel dar o cetro aos sul-americanos. A formação argentina entrou com apenas uma novidade no ‘onze’, com Di Maria, que só contava oito minutos a eliminar, a substituir Paredes, enquanto a França colocou Upamecano e Rabiot nos lugares de Konaté e Fofana, recuperando o ‘onze’ dos ‘quartos’.

Scaloni ‘tombou’ a equipa para a esquerda e Di María foi o protagonista dos primeiros minutos, pertencendo-lhe também o primeiro remate, que, de pé direito, saiu muito por cima, depois de centro da direita de De Paul, servido por Messi, aos 17. Aos 21 minutos, o ex-benfiquista voltou a brilhar ao passar por Dembéle e ‘arrancar-lhe’ uma grande penalidade, que, aos 23, Messi transformou com toda a classe, deixando cair Lloris para a direita, e atirando com calma a bola para a esquerda.

Os argentinos faziam justiça à vantagem, que, aos 36 minutos, ampliaram, num contra-ataque perfeito: após corte de Molina, a bola passou por Messi, Mac Allister e Alvarez, para voltar a Mac Allister, que centrou da direita para Di María encostar. A ver a sua equipa ‘perdida’, Deschamps tomou medidas ‘drásticas’, aos 41 minutos, fazendo sair Dembélé e Giroud e entrar Kolo Muani e Thuram, mas nada mudou até ao intervalo.

Na segunda parte, a Argentina continuou por cima e foi ameaçando várias vezes o segundo, perante a impotência da França, mas, do nada, Otamendi não cortou a bola num lançamento longo para Kolo Muani e, depois, fez falta na área sobre o gaulês.

Aos 80 minutos, Emiliano Martínez ainda se esticou todo e até tocou na bola, mas Mbappé reduziu, com um remate junto ao poste direito, para, de imediato, aos 81, receber um passe de Thuram e rematar de primeira de pé esquerdo para empatar o jogo.

De repente, os franceses, bem mais robustos fisicamente, ficaram por cima do jogo e Muani (85 minutos), Mbappé (90+3) e Rabiot (90+4) ‘assustaram’, mas a última ‘palavra’ ainda foi de Messi (90+7), com um ‘tiro’ que Lloris deteve com grande defesa.

No prolongamento, a Argentina, recuperada do ‘choque’, recuperou o domínio do jogo e, sobre o final da primeira parte, teve duas grandes oportunidades, mas Lautaro Martínez desperdiçou-as, aos 105 e 105+1 minutos. Os sul-americanos vieram com a mesma disposição para a segunda parte do tempo extra e chegaram mesmo ao terceiro golo, aos 108 minutos, por Lionel Messi, a emendar, oportuno, um remate de Lautaro, isolado por Enzo, que Lloris defendeu para a frente.

A Argentina parecia, definitivamente, encaminhada para o terceiro cetro, mas, em resposta a um remate de Mbappé, Montiel colocou o cotovelo na bola, dando um penálti à França, que o ‘10’ não desperdiçou, novamente.

Nos instantes finais, Kolo Muani ainda surgiu isolado na ‘cara’ de Emiliano Martínez, aos 120+3 minutos, mas este deteve o remate com o pé esquerdo, para, na resposta, Lautaro Martínez ter também o quarto golo na cabeça, só que atirou ao lado.

Tudo se decidiu nos penáltis, ´´território“ de Emiliano Martínez, que parou o segundo dos gauleses, de Coman, e desviou com os ‘olhos’, para fora, o remate de Tchouaméni. Messi, Dybala, Paredes e Montiel não falharam e a Argentina é tricampeã.(Futebol 365).

Bola de Ouro e melhor jogador jovem
LIONEL MESSI E ENZO FERNÁNDEZ

M’bappé ganhou o título de melhor marcador com oito golos no Mundial 2022

O argentino Lionel Messi tornou-se  o primeiro jogador a somar um segundo troféu de melhor jogador do Mundial, ao ser eleito Bola de Ouro da edição de 2022, repetindo 2014. Messi sucede ao croata Luka Modric, que tinha sido eleito o melhor em 2018, e é o segundo argentino a vencer o prémio, instituído pela FIFA em 1982, sucedendo a Diego Armando Maradona, vencedor a ‘solo’ do Mundial de 1986.

No que respeita aos outros troféus, os sul-americanos arrebataram mais dois, o de melhor guarda-redes, por intermédio de Emiliano Martínez, e de melhor jovem, ‘obra’ do médio benfiquista Enzo Fernández. Por seu lado, o francês Kylian Mbappé, com três golos na final, arrebatou o título de melhor marcador, com um total de oito, mais um do que o argentino Lionel Messi.

LISTA DE VENCEDORES DA  BOLA DE OURO

  • 2020 – Lionel Messi (Argentina)
  • 2018 – Luka Modric (Croácia)
  • 2014 – Lionel Messi (Argentina)
  • 2010 – Diego Forlán (Uruguai)
  • 2006 – Zinédine Zidane (França)
  • 2002 – Oliver Kahn (Alemanha)
  • 1998 – Ronaldo (Brasil)
  • 1994 – Romário (Brasil)
  • 1990 – Salvatore Schillaci (Itália)
  • 1986 -Diego Maradona (Argentina)
  • 1982 – Paolo Rossi (Itália)

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