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Presidente da República no Dia da Paz e Reconciliação Nacional

Escrito por figurasnegocios

“TODAS AS DIVERGÊNCIAS DEVEM SER DIRIMIDAS POR VIA DO DIÁLOGO”

O Presidente da República, João Lourenço, considerou que ao longo da sua existência como povos que sempre resistiram à ocupação colonial portuguesa, “as duas maiores conquistas alcançadas pelos angolanos foram, sem dúvida alguma, a Independência Nacional e a Paz e Reconciliação Nacional, dois importantes marcos da nossa história recente”.
O Chefe de Estado angolano que falava recentemente em Luanda, durante um jantar oficial alusivo ao 4 de Abril, Dia da Paz e Reconciliação Nacional, recordou que o longo conflito armado deixou sequelas profundas, comprometeu o futuro de várias gerações de angolanos e adiou o sonho de construir uma Angola próspera e desenvolvida.A seguir, transcrevemos extratos do seu discurso:

“Ultrapassados os momentos de triste memória, os angolanos devem ficar hoje focados na consolidação da paz e da reconciliação nacional, no aprofundamento da democracia e no desenvolvimento económico e social do país”

“Para haver paz e reconciliação entre os angolanos, precisamos de reconhecer publicamente que no passado fizemos coisas condenáveis e que nos comprometemos a nunca mais enveredar por aqueles caminhos, que todas as divergências e contradições entre os diferentes actores políticos e sociais devem ser dirimidas por via do diálogo aberto e transparente ou por via dos competentes órgãos de Justiça, ali onde houver fortes indícios de violação da Lei”.

“(…)A  manutenção da paz só é possível se todos os actores políticos tiverem o mesmo entendimento sobre a reconciliação nacional e a necessidade da tolerância política entre os diferentes partidos políticos e seus militantes e apoiantes”.

“Nesta data comemorativa do vigésimo aniversário da paz em Angola, uma palavra de reconhecimento a todos os angolanos, jovens, estudantes e combatentes,  mulheres e homens, trabalhadores, camponeses, operários e intelectuais, fiéis e líderes religiosos, que tendo consentido os maiores sacrifícios, tornaram possível a paz que salvou Angola da hecatombe”

“Os partidos políticos devem educar os seus militantes e apoiantes  a se comportarem com civismo e patriotismo, porque a  violência contra as pessoas e o património público e privado não será tolerada pela sociedade angolana”.

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