Nota de Imprensa

ESTAMOS JUNTOS E MISTURADOS …SÓ NÃO PRECISAMOS DE ESTAR SUJOS!

Escrito por figurasnegocios

Quando em 2017, as palavras: “Ninguém é suficientemente rico ou poderoso que não possa ser punido, ninguém é pobre demais que não possa ser protegido”, foram expressas pelo Presidente João Lourenço, os angolanos sentiram um alívio na certeza de que estava a nascer a Angola livre e liberta de agentes políticos que se acham acima da Lei.


João Lourenço, o Presidente de todos angolanos, com medidas de deixar qualquer “intocável” em sentido, não hesitou em afastar quem no Executivo pusesse em causa a honorabilidade dos compromissos do Estado ou enveredasse por uma postura que ridicularizasse a imagem do País.

Estava Angola e o mundo comprometido com Justiça, mérito e democracia de olhos atentos ao Presidente João Lourenço e ao seu futuro trabalho.

Verdade porém, é que as conjunturas enfrentadas, bem como o enraizamento de vícios cancerígenos de que padecem alguns servidores públicos, mostram um País em que a frustração caminha indubitavelmente para o sentimento de desilusão e cansaço.

Estamos juntos e misturados… só não precisamos de estar sujos!

O Presidente João Lourenço, na qualidade de TPE (Titular do Poder Executivo) evidenciou em alguns dossiês um verdadeiro espírito de humildade quando se deu conta de que o mais importante sim era ouvir o povo e não alguns auxiliares do Executivo dando mão à palmatória.

Os anos passam e de 2022, os angolanos procuram ter o JLO, o Presidente João Lourenço, o presidente que levou o Sociólogo Paulo de Carvalho a escrever aquele potente texto “Quem tem medo de João Lourenço “, que galvanizou os governados ao ponto de cada angolano estar preparado para morrer pelo Presidente João Lourenço.

Estamos juntos e misturados…só não podemos estar todos sujos!

A recusa de muitos em aceitarem à aposentadoria, com beneplácito do Executivo que ainda decide pela acomodação de uns tantos, por conta dos in(sucessos) patrióticos, fazendo uso do chavão “Nós lutamos pela libertação de Angola”, cria um sentimento de eternidade para chefia ou continuar a beneficiar das benesses que mal se habituou para quem dirige.

Uns ergueram a cabeça e decidiram nem estar juntos nem misturados mas estão sujos. Como separar o trigo do joio?

Estamos juntos e misturados…só não podemos estar todos sujos!

*W.O*


PESQUIZANDO NA NET

“Há sinais de um boom na exploração de petróleo e gás mas o investimento privado não minerador ainda está em crise”.

– Robin Sherbourne, Economista namibiano durante o evento sobre o estado da economia do país, que decorreu no Institute for Public Polícia Reserceach (IPPR).

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“Estamos comprometidos em construir um futuro próspero, onde infra-estruturas modernas sejam a espinha dorsal de um desenvolvimento inclusivo e contínuo“.

– Adão de Almeida, Ex.- Chefe da Casa Civil do PR de Angola.

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“José Eduardo dos Santos foi, para todos nós, um professor, é aquele que fez de todos nós, Homens.’

– Fernando Mota, Presidente da Associação Axiluanda.

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“O governo da RDC tem estado a acompanhar as dinâmicas e experiência que o Governo de Angola tem estado a desenvolver com o sector privado e o Grupo Carrinho foi escolhido para a troca de experiência no domínio referido.

– Lídia Mokako, Directora do Tesouro do Governo da RDC.


PESQUIZANDO NA NET

A Endiama E.P., empresa pública responsável pela prospecção e comercialização de diamantes em Angola, entrou com uma acção judicial no passado dia 20 de Agosto contra a empresa de segurança Alfa 5, na qual detém 30% do capital social. O processo, que está a decorrer na Sala do Comércio do Tribunal da Comarca de Luanda, levanta suspeitas de que a justiça esteja a ser usada como ferramenta para encobrir interesses obscuros de alguns altos funcionários da Endiama.
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De acordo com fontes ligadas ao caso, a rapidez incomum com que o processo tem avançado chama a atenção. A acção deu entrada no tribunal no mesmo dia em que foi emitido o número do processo, e em menos de sete dias, a Alfa 5 foi notificada e já contestou a acção. Este ritmo acelerado levantou suspeitas de que o objectivo seria impedir que os accionistas, muitos deles antigos combatentes e veteranos da pátria, tenham tempo de se opor nos termos da Lei.
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Fontes internas sugerem que existe um esquema em andamento para prejudicar a Alfa 5 em benefício de outra empresa ligada a funcionários da Endiama. As alegações indicam que práticas ilegais e irregulares podem estar a ser fabricadas para afundar a Alfa 5 e permitir que interesses privados se sobreponham aos dos accionistas, que se sentem marginalizados.
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Os accionistas da Alfa 5, que não recebem relatórios de contas há mais de 15 anos, acusam a Endiama de adoptar uma gestão hostil e prejudicial, mantendo-os afastados das decisões empresariais e sem realizar as assembleias gerais obrigatórias. Essa falta de transparência estaria a culminar numa tentativa de usar o sistema judicial para evitar que a Endiama seja obrigada a prestar contas numa assembleia marcada para o dia 1 de Outubro.
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Além dos conflitos internos entre a Endiama e os accionistas, a Alfa 5 também enfrenta um cenário de turbulência entre os seus trabalhadores. Denúncias recentes indicam uma série de abusos laborais, incluindo más condições de trabalho, falta de equipamentos adequados e ausência de diálogo por parte da administração. Trabalhadores relatam que estão sem uniformes completos, que os veículos não têm baterias e que falta dinheiro para combustível.
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A administração da Alfa 5, segundo os trabalhadores, é liderada por uma pessoa sem experiência no sector de segurança, o que tem contribuído para o caos na empresa. Embora a Alfa 5 tenha contratos importantes com empresas como a Catoca, uma das maiores minas de diamantes do mundo, os funcionários afirmam que a falta de recursos para atender às necessidades básicas é inaceitável.

Por: Reginaldo Silva

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