Por: Kamalata Numa
Os inquiridores, do censo 2024, passaram em minha casa no dia 14/10/24, com a promessa de voltar para concluir com o trabalho, o que não aconteceu. Fizeram algumas perguntas desalinhadas e incompletas em relação a finalidade de um censo, e uma dessas perguntas era: “quantas pessoas moram nesta casa, quantas são do sexo masculino e do sexo feminino”? Não perguntaram às idades dessas pessoas, o que é fundamental para estatística governativa nos domínios da educação, da saúde, das eleições e outros.
Tive o cuidado na área dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria acompanhar este censo e por sinal o segundo censo nacional desde a independência de Angola em 1975.
O resultado deste acompanhamento diz-me não ter havido cientificidade no planeamento e materialização da estratégia censitária 2024, o que descredibiliza as instituições envolvidas e por sinal, as responsáveis por apresentar os dados estatísticos finais com o blá, blá, blá de eleitores para 2027, etc. etc. etc.
Dizer quantos eleitores teremos em 2027 a partir do resultado deste censo é crime. Assim como também é crime a falsificação de resultados censitários finais por não se ter trabalhado para este fim.
PESQUIZANDO NA NET
“Estou horrorizado com relatos de ataques contra civis perpetrados por forças afiliadas às Forças Armadas Sudanesas em Cartum e com as contínuas baixas civis em massa devido a ataques aéreos aparentemente indiscriminados em áreas povoadas”.
-Antônio Guterres, Secretário Geral da ONU sobre o quadro de mortes e destruição provocada na guerra fratricida no Sudão.
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“Enquanto estavam apurados menos de 10%dos votos, Venâncio Mondlane declarou-se vencedor incontestável anunciando que já tinha criado uma comissão de transição de poderes, apelando aos seus apoiantes a manifestarem-se. Onde é que se viu isto? Em que Continente, em que País? Como é que se sabe antes que alguém ganhou?
-Filipe Nyussi, Presidente da República de Moçambique ao criticar a postura do candidato presidencial apoiado pelo partido PODEMOS.
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“Do levantamento feito inicialmente dos 162 novos municípios, precisamos de construir um total de 22 novas administrações municipais sendo que para o resto, as instalações já estão disponíveis.
-Dionizio da Fonseca, Ministro da Administração do Território justificando a organização administrativa de Angola.
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“No futuro, encorajamos os líderes políticos da Geórgia a respeitar o Estado de direito,a revogar a legislação que prejudica as liberdades fundamentais e a resolver em conjunto as deficiências do processo eleitoral”.
-Antony Blinken, Secretário de Estado americano em mensagem às autoridades da República Geórgia.
PUTIN ASSINA DECRETO PARA AUTORIZAR O USO ALARGADO DE ARMAS NUCLEARES
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, terá assinado um decreto para autorizar o uso mais alargado de armas nucleares, noticia a AFP.
Segundo esclarece o portal Meduza, o documento aprova alterações à doutrina nuclear de Moscovo, que estabelece agora que um ataque nuclear por parte de Moscovo pode ser justificado se for em resposta a “uma agressão contra a Rússia e os seus aliados por parte de qualquer Estado não nuclear apoiado por um Estado nuclear” ou a um ataque aéreo em grande escala com armas não nucleares, incluindo drones.:
Assim, a Rússia reserva-se ao direito de usar armas nucleares em resposta ao uso de armas de destruição em massa contra ela ou seus aliados, refere o Telegram.
A Rússia está a fazer todos os esforços necessários para reduzir a ameaça nuclear, afirma o documento assinado pelo presidente do país.
O documento assinado esta manhã por Putin © Rússia
Isto acontece depois de Joe Biden ter autorizado a Ucrânia a utilizar as armas norte-americanas de longo alcance .
A decisão do Presidente dos Estados Unidos da América vem na sequência do acordo alcançado em maio sobre a utilização de armas norte-americanas para atacar regiões fronteiriças do lado russo da fronteira, mas não inclui a utilização de Army Tactical Missile Systems (ATACMS) ou outros mísseis de longo alcance.
A Ucrânia há muito que pedia essa mudança, mas a atual administração dos EUA tinha hesitado até agora tomar uma decisão, receando que isso pudesse levar a uma nova escalada do conflito, iniciado em fevereiro de 2022.
A autorização dada pelo Presidente Joe Biden, a cerca de dois mese de deixar a Casa Branca, obteve reação do Kremlin que acusou os EUA de estarem a atirar gasolina para a fogueira
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