Economia & Negócios

Economias emergentes vão liderar o crescimento económico mundial em 2025

Escrito por figurasnegocios

A riqueza mundial medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) irá crescer em 2025, assegura a Allianz Trade, num estudo publicado em meados de janeiro. O PIB global deverá crescer 2,8% em 2025-2026, sendo que as economias desenvolvidas crescerão a um ritmo mais lento. Adiantam os analistas que o PIB da China deverá crescer 4,1% e será a economia com melhor desempenho, enquanto a zona euro deverá ter um crescimento da ordem dos 1,2% em 2025 e 1,5% em 2026, muito embora o comportamento das economias de França e Alemanha possa revelar outros valores, possivelmente em baixa. Portugal deverá crescer 1,3% e registar uma inflação média de 1,9% em 2025, depois de ter fechado 2024 nos 2,4%, com a inflação média europeia a ficar ligeiramente acima, nos 2,1% em 2025, o que irá permitir a continuação da flexibilização da política monetária. Na Europa e a sustentar o ligeiro crescimento estão os fundos estruturais como o Next Generation EU e que permitirá a países como Portugal manter o crescimento, tendo em conta que ainda tem 55% da sua quota de fundos estruturais atribuídos e que estarão disponíveis até final de 2026.

Ainda sem a análise do impacto que as políticas da administração Trump impactarão nos EUA, os analistas da Allianz Trade, estimam uma inflação de 2% para este ano, fruto da política monetária restritiva que foi seguida pela Autoridade Monetária, a FED durante a administração Biden.

Há fortes riscos geopolíticos com as eventuais tensões entre EUA e China, instabilidade política em economias-chave na zona euro, e os conflitos no Médio Oriente que poderão afetar a estabilidade económica global em 2025-2026. O risco de insolvência global deverá aumentar 2% em 2025 e estabilizar em 2026, segundo as mesmas fontes. Para Portugal a expetativa é um aumento moderado das insolvências, com condições de financiamento mais apertadas e desafios adicionais de empresas que operam em setores dependentes das exportações ou setores com elevados níveis de dívida.

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