O antigo capitão dos Palancas Negras, Frabrice Maieco ” Akwá”, mantém activo um sonho que já vem de há anos: ser presidente de direcção da Federação Angolana de Futebol (FAF), onde prende apear o actual inquilino do cadeirão máximo Artur Almeida.
Por: António Félix / Fotos: Arquivo NET
O próximo processo de renovação de mandatos ocorre apenas em 2005, mas o antigo jogador do Nacional de Benguela, Sport Lisboa e Benfica, Petro de Luanda e Al-Wakra do Qatar, aproveitou, aos 45 anos, no dia da sua despedida dos relvados, ao serviço do Desportivo da Lunda-Sul, inspira-o a vontade de concorrer porque o facto de o futebol angolano precisar de maior e melhor organização.
Esta pretensão terá de ser formalizada e oficializada no momento oportuno, mas o actual líder da FAF já sabe que terá de ter uma gestão desportiva e outras à frente do organismo que possa fazer superar o sonho de Akwá, este antigo deputado que conta com larga falange de apoiantes.
“Cometemos alguns erros no mandato passado e, com a ajuda de todos, vamos procurar corrigir”, dissera, em 202o, Artur de Almeida e Silva, à saída da sua vitória eleitoral sobre Nando Jordão e António Gomes “Tony Estraga”, ambos antigos praticantes.
Akwá ficou 13 anos impedido de exercer qualquer actividade desportiva, por incumprimento contratual com o Al-Wakrah do Qatar e disse que, agora está feliz por ter soltado, conforme enfatizou “retirar as correntes que existiam sobre mim, o segredo foi tocar nos corações dos meus ex-colegas, que hoje são dirigentes do clube, pessoas próximas ao presidente do clube e mostrei a eles que gostava de exercer cargos desportivos no meu país, mas que não podia, porque estava impedido. As conversações não duraram apenas três dias, tal como as pessoas pensam, mas sim dois anos”.
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