1. Mercado Nacional – Angola
-Taxa de Câmbio (USD/AOA): 1 USD = 911,955 AOA
–Taxa de Inflação: 18,88% (Agosto de 2025)
-Taxa de Juros de Referência do BNA: 19,00%.
-O Banco Nacional de Angola reduziu a taxa de referência em 0,5 pontos percentuais (anterior: 19,5%).
-Mercado de Capitais:
-A BODIVA continua a expandir-se, com previsão de alcançar 10 empresas listadas até 2027. Dados recentes indicam volume de negócios crescente e maior participação de investidores institucionais.
-Dívida Pública:
O governo angolano mantém o compromisso com a consolidação fiscal, visando a redução do rácio dívida/PIB, com medidas como o controlo de despesas, melhoria da arrecadação e racionalização do investimento público.
-Indicadores Monetários e Externos:
-Crédito à Economia (MN): crescimento homólogo de 29,19%, totalizando +1,50 biliões AOA.
-Base Monetária (BM): contracção de 0,23% no mês; redução homóloga de 1,42%.
-M2 (massa monetária alargada): expansão mensal de 1,11%; crescimento homólogo de 12,43%.
-Conta de Bens (Balança Externa): superavit de USD 1,31 mil milhões, abaixo dos USD 1,50 mil milhões registados em Julho.
-Reservas Internacionais Líquidas: situam-se em USD 15,10 mil milhões, cobrindo 7,93 meses de importações.
- Mercado Internacional:
-Preço do Petróleo (Brent): USD 67,82 por barril, impactado por corte de taxas nos EUA e desaceleração da procura global.
-Bolsas Globais:
Os mercados internacionais registaram volatilidade moderada, com o índice europeu STOXX 600 a subir 0,67% e o sector tecnológico a destacar-se com alta de 2,1%.
-Expectativas de Juros (EUA):
O Federal Reserve cortou a taxa de juro em 0,25 pontos percentuais, fixando-a no intervalo de 4,00% a 4,25%, com previsão de novos cortes ainda em 2025.
Bancos centrais de outros países, como o de Hong Kong, acompanharam o movimento.
- Panorama Geral
O mercado financeiro, tanto em Angola como a nível internacional, enfrentava desafios relevantes até à data.
A inflação, a política monetária e o preço do petróleo continuam a ser factores cruciais no desempenho económico angolano.
A estabilidade fiscal e cambial permanecem entre as principais prioridades do governo, enquanto a conjuntura internacional — marcada por cortes de juros, desaceleração da procura e tensões geopolíticas — exige vigilância redobrada nas políticas macroeconómicas.



 
							 
							 
							 
							 
							 
							
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