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Professor Belizário João Abílio em artigo: AS RECEITAS DE EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO NA DESIGUALDADE EM ANGOLA

Escrito por figurasnegocios

O estudo, intitulado “Os efeitos das receitas de exportação de petróleo e não petrolífero na desigualdade de rendimentos em Angola” examina o impacto da receita nos referidos sectores de 1995 a 2023, visando contribuir para o discurso existente em torno dos efeitos empíricos desses fluxos de receita na disparidade de renda no contexto angolano.


As descobertas da pesquisa revelam que as receitas de exportação de petróleo exacerbam significativamente a lacuna de desigualdade de renda entre os segmentos mais ricos e mais pobres da população. Em contraste, as receitas de exportação não petrolíferas são consideradas como atenuantes dessa disparidade.

O estudo defende, com base nas evidências empíricas apresentadas, a alocação de uma parcela das receitas do petróleo para programas sociais, particularmente em subsídios de saúde e educação, para promover uma distribuição de renda mais equitativa e aumentar o bem-estar social em Angola.

Com o referido artigo, o Professor Belizário, primeiro, preenche a notável escassez de estudos empíricos, abordando essa questão da economia angolana, a literatura predominante, geralmente baseada em dados agregados ou agrupados, e segundo, a pesquisa é considerada pioneira na aplicação do Índice de Palma como uma métrica para avaliar a relação entre receitas de recursos naturais e desigualdade de renda em Angola.

Para garantir a confiabilidade e validade da análise econométrica, conduziu-se a testes rigorosos de pré e pós-estimativa. A pesquisa emprega um design correlacional quantitativo para verificar a existência e a natureza da relação entre receitas de exportações de petróleo e não petróleo e desigualdade de renda em Angola.

Segundo o autor, para a conclusão do artigo realizou-se uma análise estatística e econométrica abrangente, baseada em dados de fontes nacionais que incluem o Banco Nacional de Angola e bancos de dados internacionais, como o Banco Mundial, empregando o método dos Mínimos Quadrados Ordinários (OLS).

 

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