O músico e compositor angolano Paulo Flores disponibilizou em todas as plataformas digitais o seu novo álbum intitulado “Canções que fiz pra quem me ama”, que celebra um percurso de cerca de 37 anos de carreira do artista.
A obra é composta por 10 faixas musicais e é uma ode (tipo de poema cantado) à vida, um abraço e a exaltação do público que tem acompanhado o cantor ao longo destes anos.
A colecção contou com a participação dos músicos Milcas Cabral e Bonga e tem como destaque as músicas “Bandula (Nossa terra)”, “Luz e fé (no mwangolé)”, “Estrela (para mana Sara)”, “Canções que fiz para quem me ama” e “Planos”.
“O álbum busca trazer aos ouvintes a alegria desta experiência, riscar o salão numa partilha sincera que caracteriza este momento e a sua carreira. Assim, a música de Paulo Flores pulsa com a vida, uma mistura emotiva de ritmos ricos, melodias sinceras e narrativas poéticas que, na verdade, transcendem fronteiras”, lê-se na publicação.
Sublinha que “profundamente enraizado no coração cultural de Angola, o seu som capta a essência do povo angolano que tanto o inspira: a sua vivência, o amor e a saudade, a resiliência e a esperança, a história e os sonhos que carrega em si”.
Refere ainda que a obra é um chamamento à celebração em comunidade e um convite à “união da alma e do corpo na kizomba da vida”.
Paulo Flores nasceu em Julho de 1972, no município do Cazenga, província de Luanda, tendo iniciado a sua carreira musical de forma precoce, com o lançamento do álbum “Kapuete Kamundanda” em 1988, quando tinha apenas 16 anos.
Conhecido também como o “Poeta do Semba”, conta ainda no seu vasto repertório com os álbuns “Sassasa” (1990), “Coração Farrapo”, “Cherry” (1991), “Brincadeira Tem Hora” (1993), “Inocente” (1995), “Perto do fim” (1998), “Recompasso” (1999) e “Xé Povo” (2003).
Tem ainda publicado os discos “Quintal do Semba” (2003), “Viv o”(2005), “Ex-Combatentes” (2009), “Excombatentes Redux” (2012), “O País Que Nasceu Meu Pai” (2013), “Bolo de Aniversário” (2016), “Kandongueiro Voador” (2017) e “A Bênção e a Maldição” (2020, com Prodígio).
Com vários prémios nacionais e no estrangeiro, Paulo Flores é dono de vários sucessos como “Njila ia Dikanga”, “Jeito alegre de chorar”, “Cherry”, “Inocente”, “Brincadeira Tem Hora”, “Perto do Fim”, entre outros.
O músico participou em várias compilações e colaborações em projectos de artistas nacionais e internacionais. (In: VM.).
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