Victor Aleixo
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Todos os dias, creio, a população do Continente berço, África reinvindica a sua identidade nos países em que nasceram mas paradoxalmente filas de africanos estão a imigrar para a Europa sem que os dirigentes dos nossos países se manifestem tomando decisões para conter essa imigração mormente fuga de cérebros.
Aqui em Angola a situação de imigração de cidadãos para Portugal sobretudo é frequente e, facto relevante,as televisões tanto oficial como privadas, mesmo a rádio de todos angolanos não se cansam de divulgar ações da Europa em detrimento de factos constantes e paulatinos no nosso país e de toda África. Por exemplo, param emissões normais de noticiários políticos para divulgarem os jogos de futebol de Portugal, Itália e Espanha.
Não podem nem devem relatar jogos de futebol da Europa em detrimento de noticiários e factos da nossa Sociedade. Na verdade, Angola é um país soberano desde que se proclamou a independência nacional.
A África, incluída Angola, não pode a-se de serva ao serviço da Europa e os órgãos de comunicação de veículos ao serviço de interesses estranhos ao nosso Continente numa espécie de neocolonialismo.
Aliás, o exemplo do Burkina Faso, Níger e Mali ao enfrentar a França, potência colonial dos países africanos francófonos diz bem o que o Continente deve agir com os países de outros continentes; somos donos do nosso destino ontem, hoje e no futuro. Os nossos dirigentes africanos não devem vestir-se de mendigos na perspectiva de firmar contratos bilaterais ou multilaterais com outros do Continente Europeu, Asiáticos, Americanos e na Oceania, devem salientar a nossa cultura, valores que nos identificam, dos recursos naturais que agem de modo significativo para cooperação ou venda de produtos.
África é um Continente Pacífico que pare cidadãos resolutos e propensos a fazer o bem, o maior e o melhor.
Nós somos os maiores na riqueza natural.
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