Envolvimento do irmão de João Lourenço no contrabando de combustível pode condicionar a responsabilização dos autores
Por: Afonso Eduardo
O envolvimento de Cerqueira João Lourenço, segundo homem da Casa de Segurança do Presidente da República, desde que 2018, por sinal irmão do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, poderá condicionar a responsabilização dos vários dirigentes envolvidos no contrabando de combustível nas províncias de Cabinda, Zaire, Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico.
Uma fonte bem posicionada a Presidência da República, o relatório que chegou a mesa de João Lourenço, cita nomes de três ministros em função, quatro antigos Governadores, quadros seniores do Ministério do Interior, e mais de 8 generais, todos ligados ao partido MPLA.
A lista apresentada ao JLO, pelo responsável do Serviço Inteligente e Segurança do Estado, Garcia Miala e confirmado pelo Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, General Francisco Furtado, teria pernas para andar, porém, poderá fragilizar a governação de João Lourenço, e tudo indica que os resultados criminais resultante da investigação multissetorial não culminará na detenção de nenhum autor principal do crime de contrabando de combustível.
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