O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu, todo o apoio para uma vitória nas eleições de 5 de Novembro, na passagem do testemunho a Kamala Harris, durante a convenção democrata, que decorre em Chicago, declarando que “a democracia sobreviveu mas agora tem de ser preservada”.
“Com gratidão no coração, digo-vos esta noite de Agosto que a democracia prevaleceu”, afirmou o Presidente, que falou na sessão inaugural da convenção. “E agora a democracia tem de ser preservada”.
Biden foi recebido com uma ovação de mais de quatro minutos e mostrou-se energético, projectando a voz num discurso onde passou em revista todas as conquistas da sua administração e a fasquia da eleição de Novembro.
“Estamos num ponto de inflexão”, considerou. “É um desses raros momentos na História em que as decisões que tomarmos agora vão determinar o futuro durante décadas”, acrescentou.
Galvanizando a audiência para “bater Donald Trump e eleger Kamala e Tim”, Joe Biden passou o testemunho projectando medidas da futura administração, desde restaurar o direito ao aborto a tornar o crédito fiscal infantil permanente e aumentar os impostos das grandes corporações.
Interrompido mais do que uma vez com cânticos de “We love Joe” (Adoramos o Joe) e “Thank you Joe” (Obrigado Joe), Biden mostrou o maior vigor ao falar de Donald Trump, o oponente republicano que derrotou em 2020 e que é novamente candidato.
“Donald Trump diz que a América é uma nação falhada”, disse, mostrando-se indignado. “A mensagem que ele envia ao mundo é que estamos a perder. Ele é que é o perdedor, está errado”, notou.
O Presidente Joe Biden acusou Trump de mentir sobre as estatísticas de crime nos Estados Unidos, contrapondo que o crime violento está em mínimos de 50 anos.
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