As tendências da moda africana para 2025 incluem uma explosão de cores sendo influenciadas por uma mistura de elementos tradicionais e modernos do nosso continente, com uma ênfase crescente numa afirmação da mulher, empoderamento cultural e visibilidade global. Amarelos, laranjas, verdes e azul celeste e ainda maxi estampais, estampas bicolores e tecidos fluidos. Não há como falar em tendências no mundo sem a arte africana e as peças de conforto e qualidade que cada vez se destacam mais entre as mulheres que frequentam às elites da moda.
Vários factores e estilos se destacam, incluindo o uso de tecidos tradicionais, estampas vibrantes, e a incorporação de acessórios artesanais usados em países como o Senegal , Nigéria e Gana.
As Estampas e Tecidos Tradicionais vemos em tecidos como o Kente do Gana e estampas tribais continuam a ser populares não só em roupas tradicionais, mas também em peças modernas e coutidianas. Os estilistas usam para os desfiles de alta costura num movimento que reforça a valorização das raízes culturais africanas enquanto adapta essas tradições para o público no mundo.
Para além das Cores Vibrantes e Afro futurismo a moda africana é reconhecida por suas cores vivas e ousadas. O Afro futurismo, que mistura elementos de ficção científica com a cultura africana, também ganha destaque em peças de uso casual para passeio ou mesmo para sair à noite. Vemos também nos designers que apostam na roupa de praia com estampas marcantes e belas combinações de cores.
O tema Sustentabilidade presente em todos os designers do mundo não exclui a moda africana que está cada vez mais alinhada com práticas sustentáveis em que são utilizados materiais locais e promovem a economia dos seus países numa participação com as indústrias locais. Um grupo específico de designers formados nesta a área está focado em reduzir o desperdício e promover a produção ética, o que resulta numa audiência global mais consciente do meio ambiente. Actualmente as colecções são direccionadas numa aposta sustentável.
Uma das regras de ouro senão a mais forte é certamente o empoderamento e representatividade em todos os palcos. E este movimento significativo para promoção dos designers africanos e as suas histórias num combate à apropriação cultural e vão certamente buscar maior representatividade na indústria da moda. Este movimento não só celebra a diversidade, mas também empoderá as comunidades locais em regiões do continente africano mantendo a história viva dos povos africanos e ao mesmo tempo oferece novas oportunidades económicas que servem de base para o desenvolvimento de cada pais.
A influencia muito forte é na moda sul-africana e nigeriana que é conhecida pela mistura de influências africanas e ocidentais, países com uma população pronta para vestir o produzido localmente e resultam brilhantemente em peças que são elegantes e práticas. Este tipo de fusão é uma tendência crescente que busca atrair um público mais amplo, e um público jovem mantendo assim a autenticidade cultural dos seus respectivos países.
AS TENDÊNCIAS AFRICANAS PARA 2025 ESTÃO A SER VISTAS COMO UMA CELEBRAÇÃO DE TRADIÇÕES CULTURAIS, INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL, E UM FOCO MAIOR EM EMPODERAMENTO E REPRESENTATIVIDADE, REFLECTINDO A RICA DIVERSIDADE DO CONTINENTE AFRICANO E A SUA INFLUÊNCIA GLOBAL.
COMO NÃO EXISTEM TENDÊNCIAS SEM PALCO VAMOS OLHAR PARA AS PRINCIPAIS CAPITAIS EM ÁFRICA
A cidade de Lagos na Nigéria é amplamente considerada a capital da moda da África. A cidade sedia o Lagos Fashion Week, um dos maiores e mais influentes eventos de moda do continente. A cidade é conhecida pelo seu estilo vibrante, criativo e diversificado.
A nossa famosa Cidade do Cabo na África do Sul é conhecida pela sua indústria de moda dinâmica e seus designers com grande talento. A cidade com muitos desfiles de moda abriga Mercedes-Benz Fashion Week Cape Town e é conhecida pela sua mistura de estilos contemporâneos e tradicionais africanos.
Ainda na África do Sul, Joanesburgo, é outra importante capital da moda. A cidade é um centro de negócios e também um pólo de criatividade, sediando eventos como a SA Fashion Week. Joanesburgo é conhecida por seu estilo urbano e muito sofisticado. Novos talentos com espaços lindíssimos de representação da cultura sul africana
Outro ponto importante nas tendências é Dacar, Senegal: Dacar é um centro emergente da moda africana, famoso por sua rica herança cultural e os seus tecidos. A cidade sedia o Dakar Fashion Week, que atrai designers e estilistas de toda a África e do mundo.
Nairobi, Quénia: Uma das mais recentes entradas com um posicionamento de estilistas muito forte é sem dúvida Nairobi que já é uma capital da moda africana, com uma crescente cena de desfiles e produção industrial com capacidade de entrega diária a todos os países do mundo. A cidade é também conhecida pela sua moda sustentável e por eventos como o Nairobi Fashion Week.
Accra, Gana: Accra é outra cidade emergente na cena da moda africana, com um forte ênfase em tecidos tradicionais e design contemporâneo. A cidade sedia o Accra Fashion Week e é conhecida por seus designers que combinam técnicas tradicionais com influências modernas.
CIDADES QUE SÃO RECONHECIDAS E A SUA CONTRIBUIÇÃO SIGNIFICATIVA PARA A MODA AFRICANA E GLOBAL, REFLECTEM A DIVERSIDADE E A RIQUEZA CULTURAL DO NOSSO CONTINENTE.
O SEGREDO DE TODO ESTE MOVIMENTO ESTÁ VOLTADO PARA OS DESIGNERS COM MAIOR DESTAQUE EM AFRICA.
Nomes sonantes como Ozwald Boateng do Gana, Lisa Folawiyo da Nigéria, Laduma Ngxokolo da África do Sul, Selly Raby Kane do Senegal e outros reflectem claramente na rica diversidade e inovação da moda africana, que está cada vez mais a ocupar o reconhecimento e afirmação no cenário global.
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