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Satélite angolano foi lançado e o sucesso está à vista: ANGOSAT-2 JÁ PODE DISPONIBILIZAR SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Escrito por figurasnegocios

O satélite Angosat-2, em órbita há mais de um mês, está já em condições operacionais para comercializar os serviços de telecomunicações, anunciou, no passado dia 2 de Dezembro , em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social. Mário Oliveira disse, na ocasião, que o Governo angolano assinou com a parte russa um protocolo de conclusão dos testes finais do Angosat-2, lançado ao espaço, a partir do Cosmodrómo de Baikonur, Cazaquistão.

Ao intervir na sessão de apresentação do Programa Espacial Nacional – suas valências e benefícios, promovido pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPN), o ministro Mário Oliveira realçou que a assinatura do “Protocolo de aceitação” valida a condição técnica-operacional do satélite.

Referiu que a assinatura do reputado instrumento, é uma certificação de que o Angosat-2 está a operar tecnicamente, conforme foi concebido. Este passo, é um marco muito importante para esse grande projecto, o Programa Espacial Nacional, sublinhou o ministro, acrescentando que” a partir daqui vamos iniciar outra etapa para a operacionalização comercial do Angosat-2, para que possa cumprir a sua missão de estar ao serviço da economia nacional”.

“Hoje o Angosat-2 é nosso, passando para as mãos dos nossos quadros. Foram anos de árduo trabalho e muito sacrifício”, sublinhou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, deixando transparecer grande satisfação.

Questionado sobre os passos subsequentes, Mário Oliveira disse que segue a preparação das equipas, de forma a que o satélite sirva de facto a economia nacional e preste serviços de telecomunicações, tecnologia de informação e associados.

O ministro referiu que alguns países já manifestaram a intenção de comprar os serviços. “Temos sido contactados por países, sobretudo os da região, no sentido de proverem serviços a partir do Angosat-2. Creio que o satélite vai estar em breve ao serviço desses Estados”, frisou.

Hoje o Angosat-2 é nosso (…). Foram anos de árduo trabalho e muito sacrifício”. (…) “Temos sido contactados por países, sobretudo os da região, no sentido de proverem serviços a partir do Angosat-2. Creio que o satélite vai estar em breve ao serviço desses Estados

Com este passo, esclareceu, encerra a responsabilidade da parte russa, mas apenas no que toca ao equipamento. “Porque, do ponto de vista tecnológico, há, ainda, um conjunto de outras tarefas em que a cooperação com a Rússia será muito presente, nesta matéria”.

O Angosat-2 vai estar ao serviço de todos nós, referiu o ministro, adiantando que estará à disposição das empresas de telecomunicações, dos órgãos de defesa e segurança, da agricultura, dos recursos marinhos e minerais. “O Angosat estará ao serviço de Angola, dos angolanos e da economia nacional”, pontualizou.

GGPN lidera projecto da SADC – Nesta linha de pensamento, Mário Oliveira, disse, a propósito, que a equipa do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional lidera os projectos de satélites da região da SADC. Um desafio que acontece dentro daquilo que é a estratégia do país para com o espaço, segundo o ministro.

“Somos igualmente porta-vozes da organização regional, no que tem a ver com o Programa Espacial, junto da Organização Internacional das Telecomunicações”, disse o ministro, considerando um ganho muito importante para o país. “Tudo isso só foi possível por conta do investimento do Governo nos últimos anos, principalmente na formação de quadros”.

Somos (…) porta-vozes da organização regional, no que tem a ver com o Programa Espacial, junto da Organização Internacional das Telecomunicações”. (…). “Tudo isso só foi possível por conta do investimento do Governo, principalmente na formação de quadros”, disse o ministro.

Programa Espacial Nacional – Ao nível do Programa Espacial Nacional, há uma grande componente ligada à formação de quadros, e neste aspecto, realçou, Angola tem especialistas nacionais preparados para a gestão técnica do satélite.

Desde o lançamento do Angosat-2, no dia 12 de Outubro, recordou, o satélite tem sido operado a partir de Luanda, por técnicos angolanos, que contam com apoio da parte russa.

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, explicou que o Programa Espacial NAcional não se resume apenas ao Angosat-2. “O satélite é apenas uma das componentes do programa, que se junta à formação de quadros, a qual tem a ver com outro aspecto”, explicou.

Quando falamos no Programa Espacial Nacional, entra o Angosat-2, um satélite de comunicações dos mais modernos que pode existir nos dias de hoje, com uma capacidade para prestar serviços, de forma geral, a todo continente africano e Sul da Europa.

Com o satélite, o país ganha uma ferramenta muito importante que vai contribuir para a modernização tecnológica, no que as telecomunicações e tecnologias de informação dizem respeito, referiu o ministro.(In J.A.).

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