
Victor Aleixo
victoraleixo12@gmail.com
A eleição do Presidente da República, João Lourenço para Presidente pro-tempore da União Africana como primeira acção prática desde a proclamação da nossa Pátria é suposto que Angola e os seus dirigentes estão integrados no Continente. Afinal, não; falta mais deveres de casa para os dirigentes angolanos para integrar Angola em corpo e alma no Continente Africano de jure e de facto. Não interessa nem se pode abraçar os factos que nos impuseram no colonialismo, como estudar no período que a potência colonial impunha. Angola é independente e o período escolar deve constar como se o continente permite. De entre porquês que questiona-se, o clima tropical do Continente Africano em que Angola integra, exige que o período escolar deve ser de Setembro a Julho.
Angola abandonou a regra climática porque meia dúzia de chico-espertos decidiu copiar o modelo da Europa, logo de Portugal porque, creio, tem familiares a estudar naquele canto do mundo e precisa-se de convívios familiares.
Este é um exemplo palpável que os dirigentes angolanos devem assimilar como água e azeite na lamparina: o da obrigação de Angola integrar necessariamente o Continente Africano compenetrar dos direitos e obrigações de um filho que nasce e cresce no seio de África.
Esqueça-se o que os colonos impingiram-nos e temos que abraçar à irmandade, solidariedade e cooperação entre africanos.
África, é certo, continua atrasada não obstante ter riquezas mineral, agrícola, hídrica e aliada ao capital humano que nasceu e cresce no seu seio, tem de crescer e se desenvolver como outros continentes parceiros. Não importa chorar pelo leite derramado dos nossos dirigentes políticos que abraçaram o colonialismo na mira do neocolonialismo. Devemos construir os nossos países, os nossos berços, para vivermos bem, trabalharmos normalmente, estudarmos como o Continente atravessou na imposição colonial e, por isso, avancemos na reconstrução de África.
Angola é um País do continente africano e quem não aceitar a realidade crua, não importa fingir para que amanhã, se o nomearem como dirigente do governo, pautarem em favor do antigo colonizado ou qualquer outro País do Ocidente, por exemplo.
Vamos denunciar os infractores da nossa República.


Deixe um comentário