As tensões no Médio Oriente estão a um passo da escalada militar generalizada e sem precedentes. Se a Diplomacia e a Prudência Política não prevalecerem, poder-se-a dar lugar, não somente à uma crise de segurança regional mas também a uma crise do tipo Internacional.
Mais um outro passo em falso seja da parte de Israel que do Irão, irá determinar veementemente a escalada e rapidamente tudo poderá sair do controle. Uma das soluções pra essa crise (apesar de improvável e quase impossível) é tentar estabelecer uma linha de contacto directo e um mecanismo diplomático estratégico entre o País Persa e o País Judeu, caso contrário, as tensões entre os dois Países jamais terminará, e agora também com a crise diplomática entre Israel e a Turquia, o Presidente Erdogan diz estar pronto para uma possível investida militar contra Israel para defender o povo Palestino.
Apesar dessa intenção ser quase impossível de acontecer, mas deve-se levar tudo em consideração porque Erdogan é conhecido por ser um líder muito imprevisível, o que o torna ainda mais perigoso ao mesmo tempo estratega naquela Região do Médio Oriente.
Contudo, dado a relevância global de Israel, quase nenhum País terá coragem de bater de frente com Israel, apesar da morte do Chefe Político do Hamas, o Irão (nem mesmo o Hesbollah) não terá coragem suficiente para entrar em guerra directa com Israel, seria arriscado demais ao mesmo tempo fatal para o país Persa e para qualquer outra Organização seja Estatal ou Não-Estatal.
O Primeiro-Ministro Netanyahu é praticamente o líder mais forte e mais duro de todo Médio Oriente, ele tem “punho de ferro ou melhor punho de aço”, ele não teme ninguém, nem teme escalada militar, mesmo sabendo que o Irão é governado por um grupo de religiosos muçulmanos radicais (Regime dos Aiatolá Khomeini) ele elimina muito dos seus inimigos em Território Iraniano, o que legalmente constitui uma violação do Direito Internacional porque existe aqui uma violação da Soberania Nacional Iraniana, mas na vertente Geopolítica esse cenário para Israel é uma questão de Segurança de Estado ao mesmo tempo uma questão estratégica.
N.B: O sistema internacional está precisando de um me¬canismo efectivo conjunto de segurança global.
Por: Leonardo Quarenta, Post-Doc Researcher.
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