Ibrahim Traoré, 37 anos, jovem presidente do Burkina Faso, acusa Costa do Marfim de alojar um centro de operações para o derrubar. O também vizinho Benin alberga um centro de formação de terroristas. Segundo ele, este último beneficia do apoio de instrutores franceses. Traoré já escapou a vários atentados em três anos (2022-2025). Mas diz não ter medo. Reformou as forças armadas, equipando-as com tecnologia actual, incluindo drones. Virou-se para a Rússia, China e Turquia em busca do apoio em equipamento militar e formação em engenharia e tecnologia de ponta. Idealiza uma educação militar e patriótica da juventude. Aposta na produção nacional e ameaça retirar licenças de exploração de minérios essenciais para financiar o estado.
Textos: Manuel Muanza
Fotos: Arquivo F&N
Pressões – Em entrevista recente à cadeia Savane Médias, Traoré reconheceu o facto de o Burkina Faso estar a “sofrer pressões”. “Isto é compreensível”, afirmou.
À pergunta sobre quem ataca Burkina Faso, Traoré entende “não serem apenas os terroristas”. Para ele, os atacantes incluem igualmente “aqueles que pilham as nossas riquezas para poderem sobreviver. Trata-se de uma guerra que visa acaparar-se das nossas riquezas”.

Ibrahim Traoré denunciou os preparativos em curso na Costa do Marfim e no Benin, países vizinhos, com a intenção de o derrubar. “Em Abidjan (Costa do Marfim) está um centro de operações para desestabilizar Burkina. Os inimigos do Burkina estão lá. Mais do que isso, os terroristas também estão lá. Ninguém nos virá desmentir dizendo que no Benin não há bases francesas dirigidas contra nós. Temos todos os detalhes”.
Ameaças e reforma das forças armadas – Revelando informações da inteligência, Traoré apontou estarem reconstruídas e ampliadas “pistas de mais de três mil metros de comprimento” em Benin: “aviões estão a aterrar. Temos todos os registos de conversas de agentes franceses no Benin que apoiam os centros de formação do terroristas”.
Instado a propósito de informações acerca da presença de unidades militares senegalesas e beninenses nas fronteiras comuns, Traoré entende que a resposta está na organização de um “exército forte”. “Podem cercar-nos. É lógico que nos cerquem. Estamos a fazer uma revolução. Temos de estar preparados. Não há Estado se não existir um exército nacional forte”.
Traoré prometeu conduzir o País em direcção ao fim da guerra, apontando as razões da sua convicção: “Estamos a construir um exército nacional de qualidade, um exército forte. Pouco importam as batalhas que perderemos. Manter-nos-emos no terreno”.
Como conhecedor das tropas, Traoré descreveu o tipo de “mentalidade que deve ser desenvolvida no seio das forças armadas”. Segundo ele, “as tropas devem saber por que razão lutam e com quem lutam. Neste momento, elas compreendem isto muito bem, o que não acontecia há alguns anos”.
A outra estratégia adotada foi a de evitar que instrutores estrangeiros conduzam acções de formação das tropas do Burkina Faso: “No passado, todo o mundo vinha para cá formar as nossas forças. Se colocares as tropas nas mãos de instrutores das potências estrangeiras, estas põem na cabeça das tropas coisas que bem entenderem, doutrinando-as. Assim é mais fácil manipular as tropas. O que faz mal aos imperialistas é estarem com dificuldades para penetrar as nossas tropas”.
Para contrariar as intenções daqueles que consideram como “imperialistas”, Traoré diz ter organizado um sistema de ensino, incluindo formação especial para as tropas: “Participei pessoalmente na formação das nossas tropas”. A preparação de quadros de topo das forças armadas é assegurada por uma instituição de ensino militar: “Nós criamos uma escola superior militar”.
Riscos – Traoré escapou a várias tentativas de golpe e assassinato desde a sua ascenção ao poder.
“Não tem medo?”, interrogou-o um jornalista burkinabe em plena emissão directa: “Não. Não tenho medo”, respondeu. “Confio no povo. Por isso é que não hesito de estar em público para explicar o que penso e o que estamos a fazer. Isto permite manter a confiança”.
Em relação aos riscos a que se expõe, disse: “Estamos conscientes. Não deixaremos os acontecimentos se desenrolarem. Vamos antecipar-nos às acções do imperialismo”.
Num dia dedicado ao terceiro aniversário da tomada do poder (30 de Setembro de 2022), Traoré enumerou aos jornalistas uma série de tentativas de desestabilização atribuídas a países vizinhos, entre os quais a Costa do Marfim.
Terroristas e opositores estão “instalados e protegidos” na Costa do Marfim, segundo Traoré, que fez alusão à detenção de seis funcionários costa-marfinenses tidos como “espiões” em terra burkinabe.
Terroristas e autoridades da Costa do Marfim têm “um pacto de não agressão”, o que explica o facto de o território ivoiriense estar poupado das investidas como acontece contra Burkina Faso, explicou Traoré.
REVOLUÇÃO E EDUCAÇÃO MILITAR DA JUVENTUDE
Traoré pretende conferir uma educação militar aos jovens. Augura uma “revolução” em todos os domínios. Lançou a luta contra a corrupção e quer inverter o vício de importar tudo o que a população consome.
Começar pelos jovens – Para solidificar o sistema de defesa do país, Traoré anunciou o lançamento de um programa de “formação militar” dos cidadãos, a começar pelos mais jovens. “A partir da escola primária até ao liceu vamos instaurar valores para que os jovens sejam bons cidadãos”, prometeu o capitão.
A educação militar vai estender-se aos trabalhadores, gerações mais adultas, “a fim de inculcar certos valores”, pensa o capitão.
Conduzido para dirigente da “Junta Militar” por um golpe, a 30 de Setembro de 2022, Traoré chega a presidente da república para um período de cinco anos. “Nós não vemos isso como um mandato, mas como uma mensagem e foi bem recebida. Tudo faremos para merecer esta confiança”, prometeu.
Burkina Faso está a fazer uma “revolução”, garantiu o capitão, tendo explicado em detalhes, em conversa no canal de televisão nacional, o teor da “ideologia” que ele diz estar a guiar as reformas do estado.
“Faremos uma revolução em todos os domínios. Temos de erradicar práticas, comportamentos, procedimentos nos domínios do comércio e serviço prestado aos cidadãos, etc.”
Traoré preferiu, contudo, evitar explicitar todas as estratégias das reformas. “Se expões tudo, tais como a luta contra a corrupção para a boa governação e outros conteúdos da revolução, alguém vai antecipar e contrariar a acção”.
Apontou como meta instituir uma sociedade justa: “não se pode estar a consumir o melhor whisky, ter mulheres enquanto os outros cidadãos não têm água potável. Não se pode comer até saciar a fome à sua vontade enquanto os outros vão às lixeiras procurar comida. Não é justo”.
“Todo o cidadão deve beneficiar do estado. Por exemplo, não pode ser apenas um grupo a beneficiar das obras públicas em curso”, concretizou.
Disse haver já mudanças visíveis na produção agrícola como resultado da revolução: “os agricultores sentem-se bem agora. Fazem até reservas de segurança”
Em relação aos conflitos de terra que opunham comunidades camponesas a alguns empresários e vários investidores, Traoré ordenou a revisão da lei agrária: “O estado deve assumir as suas responsabilidades. A revolução está de pé. As entidades costumeiras devem ser respeitadas, ouvidas, pois os políticos viraram-lhes as costas há muito”, disse às câmaras de Savane Médias.
Acusou alguns operadores do comércio de insatisfação em relação às medidas de transparência impostas pela “revolução”: “estamos a introduzir a facturação electrónica. Os grandes operadores não querem isso porque estão habituados a fazer o oposto. Nós vamos impor a transparência no comércio”.
Para justificar as medidas, avisa: “estamos a digitalizar porque o dinheiro irá lá onde nós sabemos que deve estar. Devemos fazê-lo. No passado houve cultura da corrupção. A política era a arte de mentir, isto é, a compilação de todos os vícios”.
Dirigindo-se aos oponentes às reformas, advertiu: “Aqueles que pretendem continuar a viver com a sua mentalidade nociva não vão acompanhar a revolução”.
Na visão de Traoré, “se não organizamos a economia não podemos comprar as armas. Temos de fazer o saneamento das finanças. Por exemplo, o estado subvencionava tudo. Agora não há subvenções mas a sociedade avança”.
Anunciou a aposta na industrialização para contrariar a excessiva importação. “Temos de travar a saída de divisas. Vamos favorecer a criação de pequenas empresas libertando-as de taxas. O estado vai financiar os jovens, mas os bancos também devem repensar as suas propostas para apoiar as iniciativas dos jovens”.
Para assegurar a mobilidade e a transacção de produtos cultivados no país, pôs em prática “brigadas de construção de estradas” nas regiões agrícolas. A construção da rede viária será precedida de estudos “para garantir a sua durabilidade”, disse.
Pretende redesenhar as cidades do país. “Não há saneamento adequado nas nossas cidades. São vastas e o mau serviço de saneamento causa doenças. Pretendemos ainda construir centros de saúde comunitários equipados com imagiologia, bancos de sangue para evitar deslocações de pacientes para um simples exame de radiografia,por exemplo”.
Comparando a crítica condição das populações africanas em relação às do norte do globo: “Hospitais para os animais deles são mais bem equipados do que os nossos”.
Anunciou a instalação de um instituto do coração em Burkina Faso: “Temos médicos mas faltam-nos equipamentos”.
Na área da educação, criticou a existência de “pequenas casinhas de três salas de aula”: “Queremos uma educação de qualidade. Vamos construir complexos escolares. Nada de salas”.
Aos críticos que o rotulam de “atacar a economia de mercado” Traoré responde: “Vamos criar o nosso modelo de economia. Vamos criar a nossa concepção de economia”. Interrogou-se em relação ao actual modelo: “Temos feito progressos? Não!”
Para fornecer evidências da praticabilidade da sua ideologia no domínio económico, exemplificou a reconstrução de várias barragens hidroeléctricas, antes paralisadas durante anos e agora assumidas pelo estado: “Reabilitamos e as populações agora têm água. Temos vários anos de atraso no desenvolvimento. Temos de recuperar o tempo perdido”.
Burkina Faso criou um Instituto de Gestão de Barragens: “Compramos equipamentos para construir novas barragens e desassorear as antigas”.
Consumir o local – Pôs em marcha a campanha “Consommer Burkina” (consumir produtos locais), apelando aos investidores privados “a produzir no país”, onde 90 por cento da população é camponesa. “Obrigamos as pessoas a adaptarem-se em vez de importar. Há uma mentalidade de importar e de fomentar a especulação”.
Produtos como sabão em líquido e o típico couscous “devem ser adquiridos” aos agricultores locais: “Por que razão querem importar se temos os nossos produtos? Dei instruções para que se compre os produtos cá”.
Para atenuar os custos de cultivo, sementes são subvencionadas “a fim de se alcançar a autossuficiência. A população deve ter alimentos e saciar a sua fome”.
Na administração pública, Traoré instaurou a luta contra a corrupção e prevê restaurar a “ordem e a disciplina” na via pública e nas instituições. Um “prémio de denúncia” foi introduzido no país para estimular a identificação dos actores de procedimentos desviantes. Convidou os cidadãos a estarem atentos às manobras dos “corruptos que beneficiam de vantagens e que vão perder privilégios”. Qualificou-os de “elite programada” que, até à data, se apossou de todos os direitos na administração pública”.
Neste domínio, a “revolução” faz-se com um “programa para uma educação cívica” para crianças e jovens. “Se queres uma sociedade sã, é necessário visar as crianças. Então, lançamos um programa para o enquadramento das crianças”.
COMO IBRAHIM TRAORÉ VÊ O OCIDENTE?
Ocidente inventou guerras e instalou terroristas no Sahel. Ibrahim Traoré denunciou as potências ocidentais de se recusarem fornecer e vender equipamentos militares a Burkina Faso para combater terroristas. Responsabiliza também alguns africanos que se vendem a baixo preço aos ocidentais para matar os próprios irmãos.
Terrorista: uma invenção do ocidente – Para Ibrahim Traoré, “as guerras são inventadas” pelas grandes potências, citando os casos do Iraque, Líbia “e o que estamos a viver no Sahel”. Por esta razão, “temos de acordar e tomar consciência da nossa situação. Temos de trabalhar para o nosso futuro”.
Traoré, ao sublinhar “como vemos o mundo”, responsabilizou o ocidente pela “queda da União Soviética com o complô dos EUA”, tendo elogiado a visão antiocidental de Vladimir Putin e a “soberania da China, economicamente forte”.
“Estamos a viver hoje, no Sahel, o terrorismo que eles inventaram e nos impuseram”, disse referindo-se aos ocidentais: “Encontram sempre entre os negros alguns que incitam e que vão empunhar as armas para combater os seus irmãos”.
Traoré diz-se decepcionado por ver “muita gente a dar azo” às intenções dos “imperialistas”: “Vendem-se a baixo preço aos imperialistas, por algumas notas de dólares, para combaterem contra os seus próprios irmãos”.
Dado o contexto em que se organiza o terrorismo no Sahel e os planos do ocidente, Traoré não vacila: “Não há aliança possível entre nós e os terroristas. Temos de os eliminar e ponto final. Não se enganem: ou os combatemos, ou eles nos liquidam. Nada mais”.
As soluções sugeridas por certos actores da sociedade civil e vozes da diplomacia mundial, as de dialogar, devem ser vistas como manobras de dilação, na visão do capitão Traoré: “Quanto mais tempo passa de negociações em negociações, mais tempo dura o flagelo. Nós optamos pelo combate”. E esclarece: “Fizemos o diagnóstico e vimos que há muitos embustes”.
Traoré desvaloriza as supostas sugestões vindas de países chamados de “amigos”: “Os ditos amigos do Burkina nenhuma bala de Kalachnikov nos ofereceram”.
Louvou a cooperação militar com a Rússia e China: “Os nossos parceiros propuseram-nos o fornecimento de equipamentos militares e nós pagaremos a dívida ao longo do tempo”.
Disse estar em vista o fabrico de equipamentos militares no Burkina Faso com apoio dos parceiros citados. “Enviamos estudantes para formação nos domínios de tecnologia de ponta na China e Rússia. Em breve faremos o milagre”.
Ocidente negou apoio a Traoré – Sem as identificar, “algumas potências” ocidentais recusaram-se a fornecer e a vender equipamentos militares. Outros bloquearam simplesmente a compra e o fornecimento de equipamentos dizendo que detinham as licenças de certos componentes de tais equipamentos. E as mesmas potências exploram os minerais aqui no Burkina Faso. Não podem explorar recursos e recusar a vender equipamentos, bloquear”.
Em retaliação às posições das potências ocidentais fabricantes e vendedoras de equipamentos militares, Traoré decidiu “suspender as licenças”: “Iremos, nós próprios, explorar (os minerais) e venceremos o terrorismo aqui no Burkina Fasso e no Sahel”.
Novo código mineiro – Burkina Faso dispõe de minerais considerados essenciais para os interesses actuais das potências mundiais, tais como ouro, cobre, níquel, entre outros. “Por que razão mandar vir multinacionais se nós próprios os podemos explorar?”, interrogou-se.
Sem fechar as portas aos investidores estrangeiros, não afastou a possibilidade de em “alguns casos pedir a quem nos aceita acompanhar na luta contra o terrorismo para que os benefícios sejam nossos”. “O sector das minas deve alcançar a independência. Gastamos muito no exterior”, justificou-se.
Entre outras iniciativas, “estamos a readquirir as minas. O estado deve ser forte. Sem um estado forte não teremos um país forte. Se deixar o capitalismo fazer tudo, não haverá país. Temos uma ideologia para o bem-estar de todos”.
Na lista dos investimentos em tecnologia de ponta, Traoré fez alusão à construção de uma central nuclear. Criou uma instituição consagrada à formação de quadros burkinabe com a pretensão de promover a “transferência de tecnologia para que os burkinabe assumam a sua gestão”.
Contra terroristas:
CAPITÃO TRAORÉ RECONQUISTA O TERRITÓRIO
O canal Faso 7 TV consagrou um extenso documentário à reforma da defesa e segurança e às operações contra bolsas de terroristas em Burkina Faso na nova era de Ibrahim Traoré.
A informação oficial calcula com precisão que 30 por cento do território está ainda sob o controlo dos grupos terroristas. As autoridades militares veiculam a ideia de uma “reconquista” à vista.
A reconquista – Comandantes dos ramos das forças armadas e dos serviços da ordem interna exprimem confiança na reposição do controlo. Observadores contradizem esta visão. É o caso da estação france Radio France Internationale (RFI) que se enfatiza a persistência de ataques terroristas, três anos depois da tomada do poder pelo capitão Ibrahim Traoré.
Coronel Theophile Nikiema, do Estado-Maior, admite ter estado o exército “fragilizado” nos últimos anos. “Não tinha capacidade logística para fazer face às incursões terroristas. Estávamos até pessoal sem armamento nem munições para treinar homens. A situação inaceitável fez soar a revolta de jovens oficiais para dar ao exército os meios e conter o terrorismo”.
A reforma “mais importante tem sido a reorganização de regiões militares, a criação de brigadas de intervenção rápida, os planos estratégicos de equipamento, reforço da capacidade operacional e o programa de recrutamento. Aumentamos os efectivos e intensificamos as operações”, confere.
Nikiema falou de “materiais de alta tecnologia e sistemas de comunicação moderna” vindos da Rússia, Turquia e China. “Agora, desde Dezembro de 2022, temos um exército robusto. Nada tem a ver com aquele que existia antes. Temos equipamentos e engenhos tácticos”.
Para o tenente-coronel Chistian Ouattara, a força aérea “está mais próxima das zonas de operação e responde às necessidades. Formamos cá mesmo, no Burkina, os nossos homens e há efectivos de que temos necessidade”.
Jean Alexandre Darga, director-geral da polícia, faz o balanço da reforma descrevendo a existência de “dezenas de unidades de elite para intervenção, a criação de um centro de formação de comando, especialização e o reforço dos efectivos da polícia”
O coronel Baba Naon, comandante da brigada de sapadores-bombeiros, revela que os seus homens utilizam o mesmo tipo de equipamento disponível para o exército nacional. “Há um boom em termos de capacidade combativa e em equipamento. Estamos engajados na luta contra o terrorismo”.
Coordenação de forças – Antigo chefe de Estado-Maior General, general Pingrenoma Zagre, diz haver uma “metamorfose” nas fileiras das forças armadas, enquanto Sabila Sawadogo, Director-geral da administração penitenciária, vê “coesão entre os estados-maiores das forças” de todos os ramos.
O combate contra o terrorismo realiza-se com recurso a “materiais de última geração”, segundo general de brigada Celestin Simpore, Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas. “Desde a sua existência, nos últimos anos, nunca dispomos de materiais adequados”, lança.
“Nunca antes estivemos tão bem equipados: drones estratégicos, helicópteros de combate e transporte, veículos blindados de transporte logístico e transporte de tropas, carros de assalto, veículos de combate de engenharia militar, meios de trabalho”, alegra-se. “Tudo isso concorre para a mobilidade, operacionalidade e audácia porque quando os homens estão bem equipados são mais audaciosos para as ofensivas”.



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