“Povo ignorante é utilizado como instrumento da sua própria auto-destruição”. Simples nota!
O povo deve ser educado com racionalidade para que não caia na manipulação dos inconsequentes e obsecados pelo poder, sobretudo, num contexto geopolítico de tentativa de mudanças radicais de toda ordem mundial, utilizando o uso da força ou a lei dos mais fortes.
As manifestações em Moçambique estão a promover desordem pública e a transmitir a comunidade internacional a imagem de um Estado anárquico. E parece-me que será este um dos triunfos estratégicos dos seus promotores.
Os manifestantes estão a saquear os armazéns de bens alimentares, os bancos comerciais e a bloquear as vias de comunicação.
Em pouco tempo, a população, incluindo os próprios manifestantes, já estão a ressentir a decadência económica, que por sinal, é um dos principais riscos da paralização da força de trabalho e circulação normal do comércio interno.
Resultado: os produtos no mercado escassearam dando lugar ao aumento da procura e a subida dos preços. Os proprietários dos armazéns perderam os seus stocks, para além dos grandes prejuízos financeiros.
No país nada entra e nada sai. Apenas os investidores internacionais para sua própria proteção.
Agora, o próprio povo, incluindo os manifestantes estão afunilados nas portas dos armazéns sem comida e dos bancos sem dinheiro. O povo deve saber que qualquer mudança radical, fora dos marcos da democracia, ele é o primeiro a sofrer como já se vê o cinto de muitos moçambicanos a apertar.
Os trágicos acontecimentos da primavera árabe e as consequências dos golpes de estado deviam servir de lições, como exemplos práticos para demonstrar ao povo que na instabilidade é o primeiro a sofrer.
Em pouco tempo, a população, incluindo os próprios manifestantes, já estão a ressentir a decadência económica, que por sinal, é um dos principais riscos da paralização da força de trabalho e circulação normal do comércio interno.
Resultado: os produtos no mercado escassearam dando lugar ao aumento da procura e a subida dos preços.
Os proprietários dos armazéns perderam os seus stocks, para além dos grandes prejuízos financeiros.
No país nada entra e nada sai. Apenas os investidores internacionais para sua própria protecção.
Agora, o próprio povo, incluindo os manifestantes estão afunilados nas portas dos armazéns sem comida e dos bancos sem dinheiro.
O povo deve saber que qualquer mudança radical, fora dos marcos da democracia, ele é o primeiro a sofrer como já se vê o cinto de muitos moçambicanos a apertar. Os trágicos acontecimentos da primavera árabe e as consequências dos golpes de estado deviam servir de lições, como exemplos práticos para demonstrar ao povo que na instabilidade é o primeiro a sofrer.
Desde 21 de outubro, o registo da plataforma eleitoral Decide contabiliza 569 pessoas baleadas em todo o país, além de 252 mortos e seis desaparecidos. Somam-se ainda 4.175 detidos desde o início da contestação pós-eleitoral, 137 dos quais desde segunda-feira.
Moçambique vive hoje o quarto dia de tensão social na sequência do anúncio dos resultados finais das eleições gerais, marcados nos anteriores por saques, vandalizações e barricadas, nomeadamente em Maputo.
O Conselho Constitucional de Moçambique proclamou na tarde de segunda-feira Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, sucedendo no cargo a Filipe Nyusi, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar, nas eleições gerais de 09 de Outubro.
Este anúncio provocou o caos em todo o país, com manifestantes pró- -Venâncio Mondlane – que segundo o Conselho Constitucional obteve apenas 24% dos votos – nas ruas, barricadas, pilhagens e confrontos com a polícia, que tem vindo a realizar disparos para tentar a desmobilização.
Pelo menos 1.534 reclusos evadiram- se na tarde de quarta-feira da Cadeia Central de Maputo, de máxima segurança, disse o comandante- -geral da polícia, afirmando tratar- -se de uma ação “premeditada” e da responsabilidade de manifestantes pós-eleitorais em que morreram 33 pessoas.
“Esperamos nas próximas 48 horas uma subida vertiginosa de todo o tipo de criminalidade na cidade de Maputo”, afirmou Bernardino Rafael, em conferência de imprensa na noite de quarta-feira, garantindo que entre os reclusos em fuga, dos quais apenas 150 foram recapturados, estão 29 terroristas, alguns “altamente perigosos”.
Para um país que já é propenso a actos de terrorismo, com a invasão da cadeia e a fuga de presos criminalmente perigosos, agrava-se a segurança pública naquele país-irmão. Educar permanentemente o povo, organizar convenientemente o processo eleitoral com margens mínimas de erro, já é o óbvio de uma das várias hipóteses e variáveis.
Fonte: RSW
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